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Segunda - 25 de Março de 2013 às 16:28

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A Justiça concedeu habeas corpus ao empresário do setor de mineração, Filadelfo dos Reis Dias, nesta segunda-feira (25). Ele foi preso pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na noite deste domingo (24), no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, após desembarque. Ele é suspeito de mandar assassinar o ex-sócio dele, no ano passado. A vítima sofreu um atentado ao chegar em uma caminhonete blindada em uma fazenda de propriedade dela, no Distrito de Praia Grande, em Várzea Grande.

A liberdade foi concedida pela desembargadora Maria Helena Póvoas, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), com base em um recurso impetrado pela defesa do empresário. O advogado dele, Wender Rolim Huendel, disse considerar a prisão arbitrária, pois o cliente havia se colocado à disposição da Justiça para prestar todas as informações necessárias ao processo.

No pedido de habeas corpus, a defesa argumentou que no mandado de prisão não havia especificação sobre o crime que o cliente estaria envolvido e assegurou que o suspeito é uma pessoa "íntegra, de bons antecedentes e primário". "Em momento algum o paciente tentou se omitir das suas obrigações com a Justiça, seja fugindo ou eivando-se de quaisquer compromissos, visto que possui residência fixa e atividades negociais das quais não pode se afastar da capital", diz trecho do pedido de liberdade.

A desembargadora destacou, na decisão, que o mandado de prisão expedido pelo juiz Abel Balbio Guimarães, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, não especifica o motivo da prisão. "É curial para a existência e validade do mandado de prisão preventiva ou processual, que é veículo para seu cumprimento, que haja ordem escrita e fundamentada de autoridade judicial, se inexistente, configurada resta, que o instrumento está contaminado pela eiva da legalidade",

O empresário possui uma mineradora e é um dos donos do Grupo Dias que atua nos ramos de saneamento, energia, mineração, petróleo e gás. A empresa possui, inclusive, três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), detém 16 concessões de serviços de água e esgoto, conforme informações disponibilizadas no site institucional da empresa.

O crime, ocorrido em abril do ano passado, está sendo investigado pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Além de Filadelfo, um funcionário da empresa dele também foi detido neste domingo.

O ex-sócio do empresário sofreu atentado em abril do ano passado quando quatro homens armados invadiram a fazenda dele, que possui garimpo, e levaram uma quantia em ouro. Ele estava chegando no local junto com outra pessoa e, na porteira da propriedade, foi abordado pelos assaltantes que mandaram que descesse do veículo. Ele, no entanto, se recusou. Ao deixar o local, os criminosos dispararam vários tiros contra a caminhonete, mas nenhum acertou as vítimas porque o carro era blindado.
 





Fonte: Do G1

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