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Polícia
Quarta - 27 de Março de 2013 às 12:56

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Escola foi pichada com ameaças apoliciais, segundo delegado (Foto: MT Notícias)
Escola foi pichada com ameaças apoliciais, segundo delegado (Foto: MT Notícias)

Quatro adolescentes suspeitos de pichar prédios públicos, incluindo uma escola estadual, em Sorriso, a 420 quilômetros de Cuiabá, fugiram da Delegacia de Polícia Civil nesta quarta-feira (27). Além deles, outro menor que estava na cela e havia sido detido por suspeita de outros crimes também fugiu após serrar as grades da unidade de detenção, segundo o delegado Walter de Melo Fonseca Júnior.

Os suspeitos haviam sido autuados por porte ilegal de arma de fogo e ainda pela pichação, contendo ameaças a policiais. De acordo com o delegado, eles contaram com a ajuda de alguém que estava do lado de fora para a fuga.“Por volta da meia-noite, alguém pulou o portão dos fundos da delegacia e jogou uma serra dentro da cela dos menores", contou.

Walter de Melo disse ainda que os policiais que estavam de plantão ouviram um barulho estranho e verificaram que a situação estava normal na delegacia. Porém, às 4h da madrugada, "os adolescentes conseguiram entortar a grade da cela e fugiram pelos fundos da delegacia". A serra utilizada foi encontrada pela polícia após a fuga.

Além dos fugitivos, havia outro menor na cela que não fugiu. Outros dois suspeitos foram detidos junto com os adolescentes na noite de terça-feira (26). Eles permaneceram presos e devem responder também por corrupção de menores. A polícia faz buscas pelos foragidos e até as 11h (horário de Mato Grosso) ninguém havia sido recapturado.

Pichação
Há duas semanas, um aluno da Escola Estadual Inácio Scherviski Filho, na cidade, foi detido por suspeita de pichar as paredes da unidade de ensino. O delegado havia informou na ocasição que a pichação seria uma ameaça a dois policiais militares. "Eles desenharam um palhaço usado por assassinos de policiais", disse.

O jovem foi detido após a Polícia Militar ter visto mensagens sobre a pichação no celular dele. No entanto, conforme o delegado, os torpedos que ele teria trocado com alguns colegas não são suficientes para considerá-lo culpado pelo crime. Por isso, o suspeito foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O caso, entretanto, continou a ser investigado pela Polícia Civil.

Pela pichação, os suspeitos podem pegar até um ano de prisão e multa por infringir o artigo 65 da lei de crimes ambientais. Porém, se for constatada que, além disso, houve formação de quadrilha a pena pode aumentar.





Fonte: Do G1 MT

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