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Política
Sábado - 30 de Março de 2013 às 14:36

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Três dos 141 prefeitos de Mato Grosso resolveram entrar na briga contra o crescimento dos índices de violência e vão injetar recursos para auxiliar o Estado no combate à criminalidade. Cuiabá e Nova Mutum optaram por implementar o mesmo modelo apresentado por Primavera do Leste, comandada por Érico Piana (DEM), onde o projeto também está em fase de implementação. A Capital ainda avalia questões jurídicas, mas o procurador-geral Rogério Gallo pondera que, em princípio, não há problemas e a definição deve ocorrer nos próximos dias. A força tarefa, inclusive, foi uma das bandeiras do prefeito Mauro Mendes (PSB), que promete implementar o modelo o mais rápido possível.

 

Em Nova Mutum, sob Adriano Pivetta (PDT), a prefeitura já assinou convênio com o Governo e está em fase de implementação. “Se o município não ajudar, a gente não resolve o problema”, pontua. Conforme o prefeito, já foi criado um Departamento Segurança, mas ainda há definição sobre quem comandará o setor.

Adriano adianta que a parceria envolve tanto a Polícia Militar quanto o Corpo de Bombeiros. Assim, esses profissionais vão trabalhar nas horas vagas para a prefeitura, aumentando a segurança na cidade. “Também queremos investir na cidade digital para monitorar a cidade”, conta.

Em Primavera do Leste, Piana vai oficializar a parceria no mês que vem, em meio à comemoração do aniversário do município. Lá o problema tem tirado o sono do prefeito, por isso, além do convênio, o gestor quer que o Estado instale um Comando Regional da Polícia Militar e a criação da Delegacia Regional de Polícia Civil, o que foi prometido pelo secretário de Segurança Pública Alexandre Bustamante, durante o I Fórum Municipal de Segurança Pública e Cidadania, realizado na semana passada

O curioso é que, enquanto 3 gestores assumem a responsabilidade de cuidar da segurança, o prefeito de Rondonópolis Percival Muniz (PPS) resolveu “enterrar” o modelo implementado pelo ex-prefeito Ananias Filho (PR), que foi o primeiro a assinar convênio com o Estado. À época, conforme Bustamante, foram investidos cerca de R$ 1 milhão. “O município vai sentir porque os índices caíram muito e a fiscalização era maior”, pondera o secretário.

Bustamante também rebate o argumento de Percival, afirmando que a responsabilidade compete única e exclusivamente ao Estado. Segundo ele, na verdade, o Governo atua devido à omissão das cidades.Conforme no secretário de Segurança Pública, por meio da parceria, a guarda pessoal fica mais qualificada. O convênio prevê o pagamento de horas profissionais, para ampliação do efetivo que fica nas ruas; bem como aquisição de equipamentos para qualificar a guarda municipal. “Em Primavera do Leste, por exemplo, serão compradas 5 caminhonetes”, explica.

Pela proposta, a Guarda Municipal passa a ficar responsável pela segurança dos postos de saúde e escolas, desobrigando a Polícia Militar de cuidar dessa parte. “Se todos os municípios fizessem isso, teríamos 1/3 a mais de segurança no Estado”, pondera Bustamante. Apesar disso, ele reconhece que nem todos os prefeitos têm condições de firmar o convênio devido terem um orçamento reduzido. “É preciso investir e nem sempre se tem os recursos”, reforça.





Fonte: RD News

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