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Pula-pula não é inofensivo e pode causar até fraturas
Sem fiscalização, a cama elástica, que faz a alegria das crianças, pode trazer transtornos. As fraturas ocasionadas por quedas do brinquedo estão se tornando cada vez mais constantes, principalmente no período de férias.
O ortopedista Nauro Hudson Monteiro afirma que a cama elástica é um grande problema principalmente para crianças em crescimento ósseo. Ele já atendeu diversos casos de fratura, principalmente no tornozelo, joelho e quadril.
Segundo Nuaro, ocorrências ocasionadas pela brincadeira são típicas em feriados e férias. Ele lembra o caso de uma criança de 12 anos, que precisou passar de uma cirurgia no tornozelo.
"Devido a queda, a criança precisou passar por cirurgia e em seguida ficou seis meses em reabilitação, ou seja, fazendo fisioterapia até se normalizar", relata.
Com uma filha de 11 anos e ciente dos perigos, o médico admite não permitir que a filha brinque no pula-pula.
De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, não existe uma fiscalização específica para o uso do pula-pula e qualquer pessoas pode comprar e usar conforme julgar.
O fato foi confirmado por três buffets da cidade ouvidos pela reportagem. "Não tem fiscalização, mas a direção fica atenta à qualidade do produto para evitar qualquer incidente", disse a gerente de um buffet, que não quis ser identificada.
O coordenador de fiscalização do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Bento Francisco, diz que não existe uma legislação que prevê fiscalização, porém, é preciso ficar atento às orientações do fabricante.
Essa orientação vai especificar os cuidados que devem ser tomados com o produto, que não é considerado brinquedo, tal como a forma de montagem, sistema de impulsão (quantidade de molas) e o peso suportado. (YR)
O ortopedista Nauro Hudson Monteiro afirma que a cama elástica é um grande problema principalmente para crianças em crescimento ósseo. Ele já atendeu diversos casos de fratura, principalmente no tornozelo, joelho e quadril.
Segundo Nuaro, ocorrências ocasionadas pela brincadeira são típicas em feriados e férias. Ele lembra o caso de uma criança de 12 anos, que precisou passar de uma cirurgia no tornozelo.
"Devido a queda, a criança precisou passar por cirurgia e em seguida ficou seis meses em reabilitação, ou seja, fazendo fisioterapia até se normalizar", relata.
Com uma filha de 11 anos e ciente dos perigos, o médico admite não permitir que a filha brinque no pula-pula.
De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, não existe uma fiscalização específica para o uso do pula-pula e qualquer pessoas pode comprar e usar conforme julgar.
O fato foi confirmado por três buffets da cidade ouvidos pela reportagem. "Não tem fiscalização, mas a direção fica atenta à qualidade do produto para evitar qualquer incidente", disse a gerente de um buffet, que não quis ser identificada.
O coordenador de fiscalização do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Bento Francisco, diz que não existe uma legislação que prevê fiscalização, porém, é preciso ficar atento às orientações do fabricante.
Essa orientação vai especificar os cuidados que devem ser tomados com o produto, que não é considerado brinquedo, tal como a forma de montagem, sistema de impulsão (quantidade de molas) e o peso suportado. (YR)
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/1818/visualizar/
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