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Andador é inimigo da mãe e da criança
Quando os bebês começam a engatinhar e a segurar nos móveis da casa para se manter em pé, muitas mães optam pelos andadores infantis. Porém, a Justiça do Rio Grande do Sul, em resposta a uma ação civil pública elaborada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), proibiu a venda do produto em todo país.
O argumento é que o equipamento elimina fases importantes para o desenvolvimento do bebê e que seu uso pode causar sérios acidentes como queimaduras, intoxicações, afogamentos e quedas que podem provocar traumatismo craniano encefálico (TCE), podendo até levar a morte.
Conforme o pediatra Arlan Azevedo, já está comprovado o grande risco que o equipamento oferece ao bebê. Ele explica que quando o andador vira, a primeira coisa que vai ao chão é a cabeça da criança, o que pode causar traumatismo, que dependendo da gravidade pode levar à morte. “A vida de uma criança vale mais que o conforto de uma mãe”, defende o médico.
Os andadores são usados principalmente por crianças entre 7 e 15 meses de idade, faixa etária em que os traumas vêm ocorrendo com mais frequência. Além disso, há um percentual significativo de crianças que são levadas ao serviço de emergência em função do uso do andador.
O médico alerta ainda que o andador corta uma fase fundamental do desenvolvimento psicomotor da criança. O entendimento é que o engatinhar é exatamente o momento do desenvolvimento da motricidade porque o bebê com a barriga no chão mexe os braços e as pernas ao mesmo tempo. “A criança precisa passar por essas fases de crescimento e desenvolvimento”, destaca.
Em seu site, a SBP cita que a pesquisadora sueca Ingrid Emanuelson publicou uma análise dos casos de traumatismo craniano moderado em crianças menores de quatro anos, que considerou o andador o produto infantil mais perigoso, seguido por equipamentos de playground. “Colocar um bebê de menos de um ano num verdadeiro veículo que pode atingir a velocidade de até 1 m/s equivale a entregar a chave do carro a um menino de dez anos”, alerta.
Segundo a entidade, a cada ano são realizados cerca de dez atendimentos nos serviços de emergência para cada mil crianças com menos de um ano de idade, provocados por acidentes com o andador. “Isto corresponde a pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que utilizam o andador. Em um terço dos casos, as lesões são graves, geralmente fraturas ou traumas cranianos, necessitando hospitalização”, informa.
O argumento é que o equipamento elimina fases importantes para o desenvolvimento do bebê e que seu uso pode causar sérios acidentes como queimaduras, intoxicações, afogamentos e quedas que podem provocar traumatismo craniano encefálico (TCE), podendo até levar a morte.
Conforme o pediatra Arlan Azevedo, já está comprovado o grande risco que o equipamento oferece ao bebê. Ele explica que quando o andador vira, a primeira coisa que vai ao chão é a cabeça da criança, o que pode causar traumatismo, que dependendo da gravidade pode levar à morte. “A vida de uma criança vale mais que o conforto de uma mãe”, defende o médico.
Os andadores são usados principalmente por crianças entre 7 e 15 meses de idade, faixa etária em que os traumas vêm ocorrendo com mais frequência. Além disso, há um percentual significativo de crianças que são levadas ao serviço de emergência em função do uso do andador.
O médico alerta ainda que o andador corta uma fase fundamental do desenvolvimento psicomotor da criança. O entendimento é que o engatinhar é exatamente o momento do desenvolvimento da motricidade porque o bebê com a barriga no chão mexe os braços e as pernas ao mesmo tempo. “A criança precisa passar por essas fases de crescimento e desenvolvimento”, destaca.
Em seu site, a SBP cita que a pesquisadora sueca Ingrid Emanuelson publicou uma análise dos casos de traumatismo craniano moderado em crianças menores de quatro anos, que considerou o andador o produto infantil mais perigoso, seguido por equipamentos de playground. “Colocar um bebê de menos de um ano num verdadeiro veículo que pode atingir a velocidade de até 1 m/s equivale a entregar a chave do carro a um menino de dez anos”, alerta.
Segundo a entidade, a cada ano são realizados cerca de dez atendimentos nos serviços de emergência para cada mil crianças com menos de um ano de idade, provocados por acidentes com o andador. “Isto corresponde a pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que utilizam o andador. Em um terço dos casos, as lesões são graves, geralmente fraturas ou traumas cranianos, necessitando hospitalização”, informa.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/1817/visualizar/
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