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Agronegócios
Domingo - 22 de Dezembro de 2013 às 12:40

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 Em Mato Grosso, 
319 propriedades foram notificadas por não respeitaram o vazio 
sanitário do algodão. A informação foi divulgada pelo Instituto de 
Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) nesta sexta-feira (20).
 
 
 
Tradicionalmente, o período proibitivo para o cultivo do algodão começa 
no dia 15 de setembro e encerra em 30 de novembro. Neste ano, o vazio 
entrou em vigor em 1º de outubro. Apesar do intervalo reduzido, Mato 
Grosso ainda cumpriu as recomendações estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 
 
 
Nas propriedades notificadas, os produtores tiveram prazo de 15 dias 
para se legalizarem. Dessas, 40 propriedades foram autuadas, oito a 
menos que o registrado na edição anterior do vazio. Para o fiscal 
agropecuário do Indea, Rogaciano Arruda, a redução das autuações está 
envolvida com o aumento no valor da multa.
 
 
 
 
“Nos últimos anos o valor de cada Unidade Padrão Fiscal (UPF) 
dobrou. Por isto, os produtores estão se planejando mais a cada ano 
para evitar este tipo de problema. Mas se deve levar em conta a 
dificuldade de eliminar o algodoeiro que é um tipo de planta permanente. 
Além disto, a presença das chuvas é favorável para a rebrota do 
algodoeiro”, destaca o fiscal.
 
 
 
A restrição do plantio de algodão é uma medida preventiva para evitar o 
aparecimento do bicudo, um tipo de besouro que ataca planta. Durante 
este período, a obrigação do Indea é de fiscalizar pelo menos 20% das 
lavouras em cada município.
 
 
 
Notificação – Os agricultores que foram notificados e 
que não se adequaram no prazo estipulado foram autuados em 30 Unidades 
Padrão Fiscal (UPF´s), mais duas UPF´s por hectare não limpo. O valor de 
cada UPF estadual custa R$ 101,74.





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