Tribunal de Justiça destacou escolta logo após ocorrência em Rondonópolis. Juíza baleou suspeito ao sofrer atentado na noite desta segunda-feira (1°).
Após marido sofrer 2° atentado, juíza de MT recebe proteção policial
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) destacou um policial para prestar escolta à família da juíza Maria das Graças Gomes da Costa, da 6ª Vara Cível de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. A proteção foi determinada após o esposo da magistrada sofrer, ao lado dela, um atentado na noite desta segunda-feira (1°) no momento em que o casal chegava de carro em casa. A juíza, que estava no banco do passageiro, reagiu com uma arma de fogo e atingiu o suspeito, que se encontra hospitalizado.
De acordo com a assessoria de imprensa do TJMT, a juíza solicitou a proteção logo após o episódio, na noite de segunda-feira. Desde então, a escolta já está sendo prestada. Ela oficializou o requerimento administrativo à Coordenadoria Militar do TJMT nesta terça-feira (2).
A magistrada e o esposo chegavam em casa por volta das 20h quando um homem armado atirou contra eles de perto do portão da residência.
O alvo era o marido da juíza, que conduzia a caminhonete onde o casal estava, mas nenhum tiro foi certeiro. Imediatamente, a juíza sacou uma arma de fogo e conseguiu atingir o suspeito, que ainda fugiu baleado.
Além do atirador, três pessoas foram presas por envolvimento na ação. Um seria o condutor do veículo que levou o autor dos disparos à residência da juíza. Outros dois estariam servindo de suporte e foram presos ao tentar prestar socorro ao atirador, levando-o a um hospital de Guiratinga, a 334 km de Cuiabá. Como a unidade não tinha como atender o baleado, ele foi transferido para o Hospital Regional de Rondonópolis. Ele já passou por cirurgia, mas um dos disparos, na região do tórax, sugere risco de morte.
De acordo com o comandante da Polícia Militar na região, coronel Walter Silveira dos Santos, esta foi a segunda vez em cinco meses em que a família da juíza é alvo de uma situação violenta. O esposo da magistrada, que já sofreu condenação por estupro na justiça paulista, sofreu uma tentativa de homicídio em outubro do ano passado, também em Rondonópolis, mas estava sozinho na ocasião. Ele foi alvejado por três disparos na ocasião.
Até o momento, esclareceu o comandante, é preliminar afirmar que o episódio desta segunda-feira consistiu num atentado, a despeito do que sugerem as características do crime. Entretanto, o delegado da Polícia Civil Vinicius Prezoto, que investiga o caso, informou à reportagem do G1 que já descartou a hipótese de assalto nas investigações.
Como não se sabe ainda quem foi o autor da ação violenta ocorrida em outubro do ano passado, por enquanto ainda é impossível apontar uma ligação entre os dois episódios.
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