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Terça - 02 de Abril de 2013 às 20:37

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A Polícia Civil deve pedir nesta semana a quebra do sigilo telefônico dos quatro suspeitos de envolvimento com o ataque sofrido na noite desta segunda-feira (1°) pela magistrada Maria das Graças Gomes da Costa e seu esposo na cidade de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. O anúncio é do delegado Vinícius Prezoto, que apura se há vínculo entre o crime com um atentado sofrido pelo marido da juíza no final de 2012, quando ele foi alvejado por três tiros, também em Rondonópolis.
 
Prezoto também deve utilizar as imagens captadas pelo circuito de segurança da residência da magistrada para apurar as circunstâncias do episódio desta segunda-feira, pelo qual já foram autuados os quatro suspeitos. Juíza e marido nada sofreram.
 
Três deles estão presos e o quarto integrante da quadrilha, autor de tiros na direção do automóvel onde estava o marido da juíza, está internado no Hospital Regional do município devido ao disparo que levou no tórax quando a magistrada reagiu ao atentado. Todos os quatro devem responder por tentativa de homicídio e formação de quadrilha.
 
Segundo Prezoto, que trabalha com as hipóteses de tentativa de homicídio ou roubo, é necessário verificar se há indícios de qualquer tipo de relação anterior entre os suspeitos e as vítimas para determinar se houve premeditação no ataque sofrido pelo casal nesta segunda-feira.
 
Esta foi a segunda vez em que a família da juíza é alvo de uma situação violenta. O esposo da magistrada, que já sofreu condenação por estupro na justiça paulista, sofreu uma tentativa de homicídio em outubro do ano passado. Na ocasião, ele estava sozinho. Depois de ser alvejado, foi socorrido e recuperou-se, mas a polícia não chegou a prender qualquer suspeito.
 
Desta vez, segundo relatou o delegado, o atirador disparou durante a chegada do casal à residência onde vivem em Rondonópolis. A magistrada chegou a descer do carro e foi até o portão da casa. Ali, percebeu uma pessoa estranha na calçada, que chegou a disparar duas vezes, sem êxito, contra o carro onde ainda estava o marido da magistrada, que antes conduzia o veículo. Imediatamente, a magistrada sacou a arma que portava e atingiu o suspeito no peito.
 
Baleado, o suspeito ainda conseguiu fugir com a ajuda de dois comparsas, além de outro que conduzia o veículo no qual levaram o atirador até um hospital de Guiratinga, a 334 km de Cuiabá. A Polícia ficou sabendo da entrada dos suspeitos na unidade e os prendeu. O atirador, ferido, foi transferido para o Hospital Regional de Rondonópolis.
 
Logo após o crime, a juíza solicitou proteção policial à Coordenadoria Militar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que atendeu o pleito imediatamente, segundo confirmou a assessoria de imprensa nesta terça-feira (2).
 





Fonte: Do G1 MT

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