Vítima não teve chance de defesa e morreu atingida com dois disparos. Delegada investiga se comerciante recebia alguma ameaça de morte.
Imagens mostram empresário sendo executado em Cuiabá
Imagens do circuito interno de uma distribuidora localizada na região central de Cuiabá revelam o momento exato em que o proprietário do estabelecimento, de 34 anos, é assassinado com dois tiros disparados à queima-roupa. Sem ter chance de defesa, os disparos acertaram a cabeça dele, que não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. O corpo da vítima foi enterrado nesta quarta-feira (3).
De acordo com a delegada que investiga o caso, Anaíde de Barros, os suspeitos planejaram o crime. Por volta das 7h desta terça-feira (2), a dupla ficou à espera da vítima em frente à distribuidora localizada na rua Batista das Neves, na região central de Cuiabá.
De acordo com as imagens, uma hora depois, um deles aguardou uma cliente sair do local e disparou contra o comerciante, que guardava bebidas em um freezer. Tudo não durou mais que um minuto. O suspeito e mais o comparsa fugiram do local em uma motocicleta.
Para Anaíde de Barros, o crime tem sinais de execução. “Não sabemos ainda a motivação [do crime]. Vimos pelo circuito interno de segurança que o suspeito chegou ao local e disparou nas costas dele, seguida de outro tiro”, afirmou.
No local, além da vítima, havia uma funcionária que lavava louças no instante em que o empresário foi assassinado. Ela e outras pessoas próximas à vítima serão ouvidas pela polícia nesta quinta-feira (4). A delegada ressaltou ao G1 que a vítima não possuía antecedentes criminais. A partir de agora, Barros vai apurar se o empresário recebia ameaças de morte.
Assédio sexual
Uma pessoa ligada ao empresário, informou Anaíde, disse que ele, há alguns meses, teria assediado sexualmente uma ex-funcionária. Ela foi desligada do trabalho, mas não registrou boletim de ocorrência à época sobre o ocorrido. Segundo a delegada, a ex-funcionária foi requisitada a prestar depoimento sobre o fato na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
Até o fechamento desta reportagem nenhum suspeito foi preso pela polícia.
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