Dilma reafirma a dirigentes da UNE propósito de usar royalties na educação
A presidenta Dilma Rousseff reafirmou nesta quinta, dia 4, a dirigentes da União Nacional dos Estudantes (UNE), sua disposição de negociar, tanto quanto possível, para que os royalties do petróleo extraído da camada pré-sal sejam destinados integralmente à educação.
A informação foi dada pelo presidente da UNE, Daniel Iliescu, depois de audiência na qual entregaram extensa pauta de reivindicações à presidente da República, para marcar a Jornada de Lutas da Juventude Brasileira, que ocorre em 16 capitais.
Os estudantes defendem cinco bandeiras: financiamento público da educação, trabalho decente para a juventude, reforma política para o avanço da democracia, direitos sociais e humanos e pela democratização da comunicação de massas.
Eles reivindicam 10% do Produto Interno Bruto (PIB) - soma das riquezas produzidas no país - para a educação pública, além dos royalties do petróleo e 50% do fundo social do pré-sal para um ensino de qualidade, segundo Daniel. Reivindicam também mais 2% do PIB para ciência, tecnologia e inovação.
O presidente da UNE enfatizou que, no entendimento do governo, a aprovação da Medida Provisória 592, que trata dos royalties e da criação do fundo social do pré-sal, é condição básica para possibilitar uma reforma estrutural da educação, com escolas em tempo integral.
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