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Política
Quinta - 11 de Abril de 2013 às 19:50

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Cada um dos ex-vereadores foi condenado pelo juízo de 1º Grau 1 ano e 4 meses de prisão.
Cada um dos ex-vereadores foi condenado pelo juízo de 1º Grau 1 ano e 4 meses de prisão.

A ministra Assusete Magalhães, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), declarou extinta a punibilidade de 7 ex-vereadores de Tangará da Serra (MT), acusados de corrupção passiva.


O Ministério Público pedia a condenação dos ex-parlamentares mas o recurso especial ficou prejudicado devido ao reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva.

Cada um dos então vereadores foi condenado pelo juízo de 1º Grau 1 ano e 4 meses de prisão. Posteriormente o Tribunal de Justiça (TJ) deu provimento ao recurso da defesa para absolver todos os réus. Inconformado com a decisão, o Ministério Público interpôs recurso especial no STJ, no qual pediu o restabelecimento da condenação.

“Não é mais possível restabelecer a condenação pelo crime tipificado no artigo 317, parágrafo 1º, do Código Penal (CP), tendo em vista a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal”, afirmou a ministra Assusete Magalhães.

De acordo com a ministra, no cálculo da prescrição, a pena a ser considerada é de um ano e quatro meses de reclusão, que corresponde ao montante fixado na sentença. “Não haveria sentido na utilização da pena máxima cominada em lei, uma vez que, na hipótese de provimento do recurso, a reprimenda máxima não mais poderia ser imposta”, disse.

Ela constatou que o prazo prescricional aplicável ao caso é de quatro anos, conforme o artigo 109, inciso V, do CP. Havia informação no processo de que a última interrupção do prazo prescricional se deu com a publicação da sentença condenatória, em fevereiro de 2004.

Como se passaram mais de quatro anos desde essa data, Assusete Magalhães concluiu que o recurso especial do MPMT não poderia ser examinado.
 





Fonte: A Gazeta

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