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Polícia
Terça - 16 de Abril de 2013 às 10:19

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Reprodução/Facebook
Paulo Medina foi esfaqueado por suspeito na noite de domingo e morreu no Pronto-Socorro de Cuiabá
Paulo Medina foi esfaqueado por suspeito na noite de domingo e morreu no Pronto-Socorro de Cuiabá

Uma das hipóteses a ser investigada pela Polícia Civil no assassinato do dançarino e diretor da companhia de dança contemporânea Voo Livre Ballet, Paulo Medina, 44, ocorrido na noite deste domingo (14) em Cuiabá, é a de crime passional ligada a uma possível relação homossexual. Isso porque, em conversas informais aos policiais na Delegacia do Planalto durante a madrugada, o acusado pelo crime, Ruan Costa Neres, 18, preso em flagrante todo ensanguentado, relatou que teria sido chamado para manter relações sexuais com a vítima. Porém, houve desentendimento entre eles e o resultado foi que o acusado esfaqueou o bailarino com 6 golpes de canivete que causaram a morte de Paulo após ser atendido e levado para o Pronto-Socorro de Cuiabá.

Ao ser preso, ainda no local do crime, no bairro Boa Esperança, nas proximidades da UFMT, o rapaz alegou que esfaqueou o dançarino para se defender. Disse que ao se recusar aceitar um pedido de Medina, passou a ser agredido e por isso se armou com o canivete para reagir contra as investidas de Paulo. Contudo, essa versão ainda não é oficial.

O acusado foi ouvido pelo delegado plantonista do Cisc do Planalto durante a madrugada desta segunda-feira (15) e por volta das 8h foi encaminhado para o Centro de Ressocialização da Capital (CRC). O auto de flagrante com a versão dele será encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), porque a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte está descartada. Chefe da DHPP, o delegado Silas Caldeira disse que ainda aguarda as informações do flagrante para dar andamento ao caso. Ele espera receber o documento até esta terça-feira (16).

No decorrer da tarde desta segunda-feira, uma equipe da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) e também da DHPP voltaram à casa da vítima, para coletar novos detalhes da cena do crime. Imagens de circuito de segurança de imóveis situados nas proximidades da casa serão usados para ajudar a esclarecer se houve ou não a participação de outras pessoas no crime, além de Ruan. Dentro da casa, havia sangue no chão e nas paredes. O canivete usado para matar o produtor cultural também foi apreendido no imóvel dele.





Fonte: A Gazeta

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