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Cidades
Terça - 16 de Abril de 2013 às 22:12

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Acadêmicas do 1º semestre, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unic Beira Rio realizaram uma pesquisa de campo sobre Poluição Hídrica, no córrego localizado na Rua Vereador Abelardo, próximo ao Bairro da Alameda, em Várzea Grande. Segundo relatos da estudante, Tharine Beatriz Rocha, os moradores da localidade reclamam da poluição e dos dejetos lançados no córrego causando mau cheiro, presença de caramujos, ratos, mosquitos e baratas. ‘Nas épocas de chuva, muitos moradores sofrem com as enchentes, com a dengue e sem contar com as inúmeras doenças de pele, pois a água está completamente poluída‘, destaca.

De acordo com professora responsável, Janaina Lenza, o objetivo do trabalho foi mostrar a situação que se encontra o referido córrego, e o que causa no ambiente e nas pessoas que necessitam da utilização dessa água. Tharine explica que o grupo dela resolveu estudar este caso, devido passar pelo local todos os dias e constatar que o córrego estava sempre cheio de lixos. Para agravar a situação, nas proximidades do córrego existe uma comunidade de moradores que são forçados a conviver com o odor desagradável e utilizar a água que vem através de um cano que passa dentro deste córrego.

A estudante Bianca Jung informa que este córrego tem inicio próximo ao aeroporto em Várzea Grande, depois passa por uma subestação de tratamento no Bairro da Manga. Deste modo, a água não sai de lá com o devido tratamento adequado, chegando aos moradores do Bairro Alameda na fase três que é considerada imprópria para a utilização.

“Outro problema sério enfrentado pelos moradores é a grande incidência de caramujos africanos no local, gerando um risco a saúde da comunidade, principalmente das crianças que costumam brincar próximo ao local”, disse Bianca. Como se não bastassem os problemas que as pessoas da região enfrentam, o meio ambiente também é seriamente prejudicado. De acordo com Tharine, o esgoto é lançado sem tratamento no leito do córrego, que deságua em seguida no rio Cuiabá.

Para finalizar Janaina Lenza esclarece que as leis estaduais e municipais não estão sendo cumprida pelas autoridades competentes, e devido a isso a população está sofrendo as consequências de ter que conviver com esta situação de calamidade. (Ascom)
 






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