Testemunhas serão ouvidas a partir desta quarta-feira; DHPP assume o caso
Polícia investiga tese de homicídio; suspeito vai depor
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu o caso do assassinato do bailarino Pedro Paulo Gois Medina, 44.
O delegado Valter Ribeiro vai comandar as investigações. Ainda nesta semana, o principal suspeito de ter cometido o crime, Rhuan Costa Neres, de 18 anos, vai ser ouvido novamente.
Neres foi preso em flagrante e está detido no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), no Carumbé.
De acordo com as informações do chefe da DHPP, Silas Caldeira, três testemunhas que seriam ouvidas nesta terça-feira (16) foram dispensadas, em razão do enterro de Medina, que era coreógrafo e diretor da Companhia Voo Livre Ballet, em Cuiabá.
“Nesta quarta-feira, vamos começar as oitivas. Vamos ouvir parentes, amigos e vizinhos. Até sexta-feira, o suspeito do crime deve prestar novamente depoimento”, disse o delegado.
Pedro Paulo Medina morreu na manhã de segunda-feira (15), ao ser atingido por golpes de canivete, na casa dele, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, durante a madrugada.
Ele chegou a dar entrada no Pronto-Socorro da Capital, mas não resistiu.
A tese levantada pelo suspeito, de que agiu em "legítima defesa", por, supostamente, se desentender com o bailartino, que teria sugerido que ele fosse passivo durante relação sexual, será averiguada.
Segundo a Polícia Civil, em depoimento, o rapaz garantiu que fez sexo com Medina.
As suspeitas de que o crime teria sido um latrocínio (roubo seguido de morte) e com a participação de mais pessoas também não está descartada.
“Embora não seja a competência da Homicídios investigar latrocínios, neste caso, se for comprovado que trata-se de roubo seguido de morte, vamos relatar o inquérito por já ter iniciado os trabalhos”, explicou o delegado Caldeira.
Comentários