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Política
Segunda - 23 de Dezembro de 2013 às 14:54

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 Condenado no julgamento da ação penal 470 (mensalão), o ex-deputado federal Pedro Henry (PP-MT) deve chegar em Cuiabá nesta segunda-feira (23) em um voo comercial e acompanhado por agentes do departamento penitenciário nacional. Na última sexta-feira (20), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, autorizou a transferência do ex-parlamentar para um presídio da capital mato-grossense.
 
Henry pegou sete anos e dois meses de prisão, em regime semiaberto. O pedido de transferência foi feito pela defesa do ex-deputado, que estava preso desde o último dia 13 na penitenciária da Papuda, localizada nos arredores de Brasília (DF). De acordo com a lei de execução penal, os réus condenados podem pedir para cumprir a pena perto de parentes.
 
 
Outros quatro mensaleiros devem ser transferidos hoje: os ex-dirigentes do Banco Rural José Roberto Salgado e Vinícius Samarane e o ex-deputado Romeu Queiroz, que devem ir para Minas Gerais, e o ex-deputado Pedro Corrêa, que deve ir para Pernambuco.  Detalhes sobre as transferências – como os horários dos voos -- não são divulgados por questões de segurança e até para não atrapalhar rotina dos aeroportos. 
 
No regime semiaberto, o pepista -- condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro -- poderá sair do presídio para trabalhar, o que também depende de autorização do STF. Ele já anunciou que pretende voltar a atuar como médico. 
 
Parte do novo salário deverá ser destinado ao pagamento da multa de R$ 932 mil (quantia a ser atualizada), outra pena aplicada no julgamento do mensalão. Ao Olhar Jurídico, a defesa chegou a dizer que Henry não tem condições de quitar a dívida. 
 
O pepista renunciou ao mandato após ter a prisão decretada pelo Supremo, no último dia 13. Na Papuda, ele dividiu cela com outros mensaleiros e, em Cuiabá, deverá ficar na Polinter, que é um anexo da penitenciária central do estado de Mato Grosso. A defesa do ex-parlamentar mato-grossense apresentou ao STF documentos para comprovar que ele tem um filho menor de idade em Cuiabá e apresentou contas que mostram que tem residência na cidade. 





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