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Cidades
Terça - 23 de Abril de 2013 às 08:12

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O secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues esteve em Diamantino, na manhã desta segunda-feira (22.04), acompanhado do deputado estadual José Domingos, para buscar uma solução para o problema do Hospital São João Batista. Reunido com os prefeitos da região e autoridades da área da saúde passou cinco horas na tentativa de achar um desfecho para o caso.

As duas saídas apresentadas pelo secretário foram: a permanência da Congregação Irmãzinhas da Imaculada Conceição na administração da unidade, até que o São João Batista seja estadualizado; e a outra possibilidade é passar para gerência do consórcio local, até que haja migração total para o Governo do Estado.

De qualquer forma, Mauri Rodrigues garantiu que a unidade hospitalar que atende 10 municípios na região  Médio Norte não fechará.

"O hospital é um patrimônio desta região, já tem algumas décadas [e fechar] é uma situação totalmente descabida, o governador nem aventou qualquer possibilidade dessa natureza", frisou.
Para que as religiosas dê o voto de confiança ao governador Silval Barbosa e continuem frente ao hospital, o secretário propôs, além da garantia de repassar em  dia o valor pactualizado de R$ 368 mil, a reforma da cozinha e lavanderia.

A gestão filantrópica das irmãzinhas, que até então terminará em junho deste ano, foi diversas vezes elogiada na reunião. Para fortalecer a proposta, o secretário também ofereceu uma profissional para contribuir na administração do São João Batista e assim tirar a sobrecarga da atual gestão que mantém o hospital desde 1954.

 As irmãs informaram que já não oferecem mais cirurgias eletivas desde segunda-feira (15.04) e asseguraram que até o dia 15 de maio fecham o ambulatório e deixam de realizar exames.
Devido ao grau de complexidade do caso, Mauri Rodrigues entrou em contato por telefone com a sede da Congregação em São Paulo e fez o apelo para que as irmãzinhas não cessem os trabalhos que vem realizando, garantiu que o Governo do Estado repassará o valor pactualizado em dia e que subsidiará com apoio administrativo.

O próximo passo será a Secretaria de Estado de Saúde documentar toda proposta e ainda esta semana viajar até São Paulo para convencer as religiosas de não deixarem o São João Batista, pelo menos até o final do ano, enquanto ocorre o processo da estadualização.

Dentre os prefeitos presentes, o gestor de Diamantino, Juviano Lincoln afirmou que tudo que tiver que ser feito será feito para que os 10 municípios da região não fiquem desprovidos do hospital que atende média complexidade. "Vamos até São Paulo, vamos fazer tudo que precisar", assegurou.
Fonte: Laércio Guidio - Assessoria de Imprensa
 





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