Para a analista do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Bruna Lopes, o governo precisa agir para que o produtores não sofram com a redução do preço do produto. A produção atual do milho, estimada em 16 milhões de toneladas, representa um crescimento de quase 3% em relação a última temporada, de 15,5 milhões de toneladas. ES
Conforme ela, o aumento da produção é reflexo do crescimento da produtividade no campo. Vale ressaltar que a área se mantem inalterada, com 2,7 milhões de hectares. As chuvas favoreceram o desenvolvimento do cereal apontando para um novo recorde nesta safra. A produtividade, que já se encontrava em patamares altos (88 sacas por hectare), subiu para 96 sc/ha.
Entre as regiões, o médio-norte, que tradicionalmente apresenta as maiores produtividades, continua na liderança com aproximadamente 100 sacas por hectare. As regiões oeste e centro-sul ocupam a segunda colocação, ambas apresentando expectativa de 94 sacas por hectare.
Com esse crescimento, o preço pago pela saca do milho reduziu no estado. Em Tangará da Serra, por exemplo, o produto está custando R$ 12 a saca. O valor representa uma queda de 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado (de R$ 15 a saca) e de 28% na comparação com o preço cotado no início deste ano (a R$ 18 a saca).
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