Delegado do GCCO fala do número de bancos que quadrilha atuou

O diretor da Gerência da Divisão Anti - Seqüestro e Divisão de Roubo a Banco, delegado Flávio Henrique Stringueta do GCCO (Grupo de Combate ao Crime Organizado), concedeu entrevista coletiva para falar sobre a quadrilha que tentou furtar a agência do Banco do Brasil em Tangará e é suspeita ainda de cometer vários furtos em outras agências.

Os bandidos utilizam o modo ‘descuidista’ para praticar os furtos. Eles distraem o gerente da agência, enquanto um deles leva o malote com o dinheiro. Os bandidos que foram presos na tarde de terça-feira em uma barreira próximo a cidade de Barra do Bugres após tentarem aplicar o golpe em Tangará da Serra, passaram antes por vários bancos. “Eles passaram por Chapada do Guimarães [consumado] Dom Aquino, Campo Verde, Lucas do Rio Verde [consumado], Colíder, Alta Floresta, Tabaporã, Mirassol do Oeste [consumado), Peixoto de Azevedo, Comodoro, Sapezal, Campo Novo dos Parecis e por último Tangará da Serra”, disse o delegado.
 

Os bandidos passaram por várias agências nos últimos dias. Em Tangará a Polícia Militar já havia informado todos os gerentes das agências do município. Quando os bandidos tentaram realizar o golpe na agência do Banco do Brasil da cidade o gerente percebeu a movimentação e avisou a PM.
 

Os bandidos tinham um olheiro do lado de fora da agência que avisou os comparsas e assim eles empreenderam fuga pela MT 358 sentido capital do Estado Cuiabá. A Polícia Militar do Comando Regional VII (CRVII) montou um plano de barreira em várias cidades vizinhas e próximo a Barra do Bugres, a quadrilha foi presa.

Agora o delegado do GCCO irá investigar a participação deles em outras ações criminosas. “Nós iremos investigar a participação deles em outros crimes que ocorreram ano passado e o envolvimento deles com outras quadrilhas”, finalizou o delegado.