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Polícia
Sábado - 18 de Maio de 2013 às 14:59

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A Polícia Civil intimou, nesta sexta-feira (17), os vereadores Ricardo Saad (PSDB) e Toninho de Souza (PSD). Eles são donos dos 2 gabinetes atingidos por duas bombas incendiárias, conhecidas como "Coquetel Molotov", disparadas na última segunda-feira (13), na Câmara de Cuiabá. As oitivas fazem parte da investigação, comandada pelo delegado Richard Damasceno, que pretende estabelecer a autoria e a motivação dos ataques.

Os 2 vereadores, que deverão ser ouvidos na próxima semana, afirmaram que não acreditam serem eles os alvos da ação. "Acho que eles jogaram na Câmara, sem saber ao certo a quem pertenciam os gabinetes. Para mim, foi um ataque à instituição, um ato de vandalismo", afirmou Saad.

Damasceno pretende ouvi-los exatamente para sanar estas dúvidas. Dos parlamentares, quer saber se possuem algum desafeto, ou alguma dívida que possa ter motivado a retaliação. "Houve um ataque claro à Câmara de Cuiabá, não a nós. Vamos ajudar nas investigações, porque isso precisa ser esclarecido", pontuou Souza.

Além das oitivas dos vereadores, o delegado aguarda laudo de perícia realizada no local. De acordo com o serviço de Segurança da Casa, toldos posicionados para uma exposição encobriram a visão das câmeras, o que inviabiliza qualquer tentativa de reconhecimento pelas imagens. Além da perícia nos artefatos, uma possibilidade de identificação dos suspeitos é a identificação de impressões digitais colhidas pelos peritos em duas garrafas que acabaram abandonadas.

A Câmara foi atingida por 2 coquetéis molotov na madrugada de segunda-feira. Ao menos 4 homens participaram da ação. As duas garrafas continham querosene e só não incendiaram o prédio porque perderem o pavio no momento em que se chocaram com as janelas, estilhaçadas pelo impacto. Um segurança chegou a ver parte do grupo, que conseguiu fugir. Ninguém ficou ferido na ação.

Depois do episódio, classificado pelo presidente da Câmara, João Emanuel (PSD), como "ato próximo do terrorismo", foi pedida à Polícia Militar mais policiamento na região. Emanuel aproveitou para reiterar solicitações feitas ao Estado no sentido de disponibilizar um terreno no Centro Político Administrativo, para uma nova sede.





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