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Nacional
Domingo - 19 de Maio de 2013 às 20:12

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O velório da 242ª vítima do incêndio que atingiu a boate Kiss está previsto para começar em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, às 22h deste domingo (19). Mariane Wallau, de 25 anos, estava internada no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) desde o dia 27 de janeiro. A informação da sua morte foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde pela manhã.

Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a jovem faleceu por volta das 5h15. A família não autorizou mais informações sobre os ferimentos de Mariane. O velório ocorrerá no Cemitério Parque Jardim Santa Rita de Cássia. Natural de Santiago, a gaúcha cursava Sistemas de Informação no Centro Universitário Franciscano (Unifra). O enterro está previsto para a segunda-feira (10), mas sem hora definida.

Mais três pacientes da tragédia seguem internados no mesmo hospital. Outra vítima está internada no Hospital Mãe de Deus, também na capital. A secretaria não informou o estado de saúde dos jovens.

Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, resultou em 242 mortes. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco.

O inquérito policial indiciou 16 pessoas criminalmente e responsabilizou outras 12. Já o MP denunciou oito pessoas, sendo quatro por homicídio, duas por fraude processual e duas por falso testemunho. A Justiça aceitou a denúncia. Com isso, os envolvidos no caso viram réus e serão julgados

Veja as conclusões da investigação

- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso no palco
- As faíscas atingiram a espuma do teto e deram início ao fogo
- O extintor de incêndio do lado do palco não funcionou
- A Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás
- Havia superlotação no dia da tragédia, com no mínimo 864 pessoas
- A espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular
- As grades de contenção (guarda-corpos) obstruíram a saída de vítimas
- A casa noturna tinha apenas uma porta de entrada e saída
- Não havia rotas adequadas e sinalizadas de saída em casos de emergência
- As portas tinham menos unidades de passagem do que o necessário
- Não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas





Fonte: Do G1

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