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Política
Terça - 21 de Maio de 2013 às 09:22

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Convicto de que o Estado entrou num novo momento econômico e financeiro que permitirá uma folga nos investimentos e gastos públicos, o governador Silval Barbosa (PMDB) em sua segunda reunião ampliada com todos os secretários de Governo e presidentes de órgãos e autarquias resolveu atacar o que foi considerado por ele mesmo como o grande problema ou como é comum em política chamar ‘o Calcanhar de Aquiles’ da administração, a saúde pública que se tornou o principal ponto fraco e o centro predileto das críticas da oposição.

“Todas as atenções estarão voltadas a partir de agora para a saúde pública e a busca emergencial de soluções para as questões de medicamentos de alto custo, leitos hospitalares e recursos para se promover os atendimentos de média e alta complexidade”, teria dito o governador cobrando de todos os secretários e presidente de empresas a uniformização no discurso e na defesa do governo que tem muitas realizações a serem mostradas.

As avaliações, segundo o secretário Chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, são de que Mato Grosso engrenou num ritmo de desenvolvimento acelerado e automático e após altos e baixos as coisas começam a acontecer como no caso da Copa do Mundo e do programa MT Integrado de pavimentação asfáltica entre municípios. “Como as coisas estão andando com certa tranquilidade, a intenção da administração pública é centrar todas as atenções na área da saúde pública que passa por problemas alheios a sua vontade”, disse o secretário da Casa Civil.

Pouco antes da reunião, o secretário de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, em entrevista lembrou que a judicialização de processos tem elevado sobre maneira os gastos do setor. “Temos mais de 100 remédios que não fazem parte da lista do SUS elaborada pelo Governo Federal, que decisões judiciais mandam o Estado adquirir”, lembrou o secretário assinalando que aquisições de remédios por ordem judicial com valores superior a R$ 30 mil representa menos R$ 30 mil de remédios mais baratos, pois os recursos são os mesmos.

Mauri estimou em mais de R$ 100 milhões os custos extras da Saúde Pública com decisões judiciais mostrando uma intervenção cirúrgica não realizada pelo SUS que à Justiça determinou ao Estado que fizesse e que tem um custo estimado entre R$ 170 mil, mas que ao final do tratamento deverá superar os R$ 300 mil entre cirurgia, tratamento, medicamentos e afiançou “estes valores não previstos, farão falta para outros pacientes, pois recursos públicos tem fim, ou seja, não existe verba para tudo e para todos”, explicou.

Mauri Rodrigues de Lima apontou que além da judicialização da saúde, outros setores estão politizando a mesma, com a proximidade das eleições de 2014 e frisou que os maiores críticos são os que menos trabalham ou ajudam a saúde que é da população e não deste ou daquele governo.

 





Fonte: A Gazeta

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