Resultado é o pior para o mês desde 2009, segundo dados do Caged. No acumulado do ano, país criou 549.064 empregos formais.
Criação de vaga formal em abril é pior desde 2009
O Brasil criou 196.913 novos postos formais de trabalho em abril, informou nesta terça-feira (21) o Ministério do Trabalho e Emprego. Trata-se do pior resultado para o mês desde 2009, quando foram criados 106.205 empregos. Na comparação com abril do ano passado, a queda é de 9,25%.
O saldo de empregos em abril, de acordo com o ministério, é resultado de 1.938.169 vagas abertas, menos as demissões no período, que somaram 1.741.256.
No acumulado de janeiro a abril, o país soma 549.064 empregos criados, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse número se refere à série ajustada, ou seja, que incorpora as informações declaradas fora do prazo.
São Paulo foi o estado que criou mais empregos no mês passado: 80.227. Em seguida estão Minas Gerais (23.523) e Paraná (18.937). Na outra ponta, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte foram os estados com mais demissões, respectivamente 13.646, 4.357 e 1.146.
Segundo o ministério, em abril houve aumento no nível de emprego em todos os oito setores econômicos pesquisados no Caged. O setor de serviços, mais uma vez, foi o que registrou maior número de vagas criadas: 75.220, aumento de 0,46% em relação ao estoque verificado em março.
A indústria de transformação ficou em segundo lugar, com 40.603 novos postos de trabalho em abril. Esse resultado é superior ao verificado no mesmo mês de 2012, quando o setor criou 30.318 empregos. A construção civil abriu 32.921 novas vagas em abril e ficou com o terceiro melhor resultado.
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, minimizou o fato de o resultado do emprego em abril ser o pior desde 2009. Ele reafirmou a expectativa de que o país vai criar em 2013 cerca de 1,7 milhão de novas vagas.
“Estamos vivendo um outro momento. O importante para nós é que o número de empregos está em recuperação, inclusive no setor de indústria”, disse Dias. Ele avalia que o número de vagas cresce “gradativamente.”
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