Nilson Leitão busca junto ao Ministério programas de resocialização para menores infratores e tratamento de drogas
Leitão articula programas para Mato Grosso
O deputado federal Nilson Leitão (PSDB/MT), participou de audiência nesta quarta-feira (22) com a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Maria Filomena de Luca Miki, no Ministério da Justiça, para tratar sobre a liberação de centros de ressocialização para menores infratores.
De acordo com o deputado, Mato Grosso tem sido esquecido pelo governo, pois o estado não possui programas sociais que tratem as mazelas que se instalam, tanto nas grandes cidades, como em municípios pequenos. “Hoje o Mato Grosso está no vigésimo quarto lugar no ranking nacional da educação, e o vigésimo terceiro na saúde. Precisamos de investimentos!”, argumenta.
Outra preocupação abordada na reunião é o aumento de usuários de drogas. Segundo a secretária Regina Miki, o principal ponto para combater as drogas é a parceria entre o governo e os municípios, podendo assim buscar melhorias tanto para a saúde, como para educação, retirando essas crianças e jovens das ruas onde ficam propícias ao vício.
“Nós estamos jogando nossa juventude no lixo. Não escutamos relatos de diminuição na indústria das drogas, pelo contrario, só aumenta. Com isso cresce junto à criminalidade e a prostituição. Precisamos interferir, acredito que ainda existe condições de buscar uma solução que impeça esse avanço”, diz Leitão.
Estima-se que mais de 10% da sociedade atual é usuária e possivelmente está diretamente ligada a criminalidade. Devido à importância do assunto, um dos programas também pleiteados pelo deputado Nilson Leitão é o “Crack, é possível vencer”.
O programa tem por finalidade prevenir o uso de drogas e promover a atenção integral ao usuário de crack, aumentando a oferta de serviços de tratamento aos usuários e seus familiares. Envolvendo ações que unem saúde, assistência social, segurança pública, educação e garantia dos direitos a gerando uma temática de atuação que possui três eixos: prevenir, cuidar e manter as drogas fora da vida dos viciados.
“A utilização de drogas é hoje um caso de calamidade pública e acredito que o primeiro passo lutar contra essa epidemia é unir à saúde com a educação. Colocando o maior numero de jovens nas escolas, eles deixam de estar nas ruas com fácil acesso as drogas.
O próximo passo é resgatar aqueles que já são viciados, com um programa de saúde bem elaborado, que de assistência. Fazendo essa união, consequentemente, tratamos os menos infratores e diminuímos consideravelmente a criminalidade”, esclarece.
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