No apartamento, a polícia flagrou produtos químicos usados no processo de refino da droga, balanças de precisão e uma prensa. Em entrevista ao G1, o delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos da capital, Roberto Amorim, classificou o local como uma ‘minifábrica’ de refino de droga. “Ele fazia um refino com alta tecnologia. A droga era embalada a vácuo. O apartamento era sem dúvida uma pequena refinaria de droga”, afirmou o delegado.
Ainda conforme a polícia, após produzir uma quantidade considerável de droga, o próprio suspeito comercializava as pequenas porções de pasta base de cocaína em festas. Nos eventos festivos, ele utilizava uma garrafa d’ água também com fundo falso para esconder a droga e não levantar suspeita. Cada porção era vendida a R$ 10. Com o suspeito, a polícia apreendeu R$ 2 mil em dinheiro.
A polícia ainda não tem informação do período em que o suspeito atuou como traficante de drogas. Ele já era identificado como integrante de uma quadrilha especializada em furtos e roubos de produtos eletrônicos na capital. Nesta sexta-feira, ele foi detido dirigindo um veículo que era monitorado pela polícia por já ter sido utilizado em vários roubos. No interior do veículo, a polícia encontrou um notebook roubado.
Também no apartamento do suspeito, a polícia aprendeu dois aparelhos de TV do tipo LCD, e roupas ainda com etiquetas. A polícia acredita que os produtos tenham sido roubados em um estabelecimento localizado na região central de Cuiabá. No local, também foi apreendida uma grande quantidade de cartões de crédito.
O suspeito tem duas passagens na polícia pelo crime de receptação. Ele foi encaminhado à Delegacia de Roubos e Furtos, onde deverá responder na Justiça pelo crime de receptação e tráfico de drogas. O veículo, os aparelhos eletrônicos e a droga serão periciados. O delegado Roberto Amorim declarou ao G1 que vai apurar a participação de outras pessoas no esquema criminoso.
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