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Política
Quarta - 29 de Maio de 2013 às 19:19

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Os servidores do Poder Judiciário decidiram atender ao pedido do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Orlando Perri, e retornam ao trabalho por apenas uma semana, entre os dias 3 e 7 de junho.

Neste período, segundo o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues dos Santos, tem que se concretizar alguma proposta que atenda às reivindicações dos trabalhadores, que estão de braços cruzados desde o dia 13 de maio.

“O presidente do TJ me pediu este prazo e eu levei até a categoria, que concordou com a proposta de retornar ao trabalho durante uma semana. Se neste período não houver a concretização de alguma proposta, nós retormaremos a greve”, afirmou Rosenwal.

Ele ressalta que apesar de voltarem ao trabalho, o estado de greve permanece. “Dividimos o movimento grevista por pólos e elegemos representantes de cada um deles. Assim, todos vão poder acompanhar as negociações durante a próxima semana”, destacou o presidente do Sinjusmat.

Quanto à liminar que considerou a greve ilegal, Rosenwal garante que estão discutindo na Justiça, já que, segundo ele, há provas de que 30% dos servidores permanecem trabalhando, cumprindo a lei. “Estamos reivindicando nossos direitos e cumprimos exatamente o que determina a lei. Não há nada de ilegal na greve”, afirma.

A categoria reivindica reposição salarial, aumento do vale-alimentação e implantação do Sistema de progressão de carreira. A decisão emitida pelo desembargador atendeu pedido feito pelo governo estadual. De acordo com o magistrado, a greve foi considerada ilegal porque não tem mantido os 30% do efetivo exigido em lei, o que tem prejudicado sobremaneira a prestação jurisdicional em Mato Grosso.





Fonte: A Gazeta

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