Agentes de saúde prometem cruzar os braços; vereador faz audiência
A categoria luta pela certificação profissional e aumento salarial de pouco mais de 33%.
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Mais de 400 agentes de saúde e de endemias de Várzea Grande ameaçam paralisar as atividades caso o prefeito Walace Guimarães (PMDB) não atenda as reivindicações da categoria.
Conforme o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitarios de Saúde e de Combate a Endemias de Mato Grosso, Wilson Cutas, a categoria vai fazer uma nova manifestação em frente à Prefeitura de Várzea Grande nesta segunda-feira, às 13h30. Uma movimentação já foi realizada na última quarta-feira (29), sem sucesso.
Wilson diz que os agentes vão paralisar as atividades, em princípio, em dias alternados. “Primeiro vamos parar na segunda-feira, depois na quarta e na sexta. Caso não haja uma conversa com o Executivo, vamos entrar em greve até que as reivindicações sejam atendidas”, afirmou Wilson.
A categoria luta pela certificação profissional e aumento salarial de pouco mais de 33%, passando dos atuais R$ 714 para R$ 950, além do adicional por insalubridade, o que totaliza R$ 1.140,00.
Wilson afirma que os agentes não têm a menor condição de trabalho. “Eles (agentes) não têm sequer cola para fixar o cartão de controle ao visitar as casas. Isso sem falar de lápis, borracha, chegando a planos de saúde”.
Na tentativa de conseguir chamar a atenção do Executivo para o problema dos agentes, o vereador varzea-grandense Ivan dos Santos Oliveira, mais conhecido como Ivan do PT, articulou a realização de uma audiência pública para debater o assunto. A audiência acontece na segunda-feira (3), às 17h, na Câmara de Vereadores de Várzea Grande.
“O legislativo irá tomar partido dessa situação. Solicitei o uso do plenário para discutir com autoridades a viabilidade de atender essa classe que esta esquecida pelo governo. A bandeira dos Agentes será defendida por mim pelos 15 anos que esses profissionais são contratados e não efetivados”, ressalta Ivan.
Os agentes de endemias atuam no combate as doenças transmitidas por animais, tais como a dengue, febre amarela, malária, raiva e leishmaniose, orientando a população também sobre às patologias humanas, conversando e esclarecendo duvidas da comunidade sobre a diabetes, hipertensão, a prevenção do câncer de mama e do colo do útero entre outras.
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