Paralisação foi suspensa por 90 dias até a conclusão de estudo. Profissionais cobram reajuste salarial e redução da carga horária.
Servidores da educação de Sinop (MT) suspendem greve após 42 dias
Cerca de 1.400 servidores da rede municipal da educação de Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá, decidiram nesta terça-feira (4) suspender a greve iniciada há 42 dias. A decisão foi tomada até a finalização dos estudos feitos por uma comissão formada por representantes da prefeitura e da subsede do Sindicato do Ensino Público (Sintep) do município quanto às reivindicações da categoria.
De acordo com a presidente do Sintep, Sidnei Cardoso, a paralisação foi suspensa por 90 dias. “Decidimos suspender a greve para que sejam analisadas e finalizadas todas as questões envolvidas”, disse.
Segundo a presidente, a categoria reivindica reajuste salarial e redução na carga horária de trabalho. “Queremos que todos os professores e técnicos de apoio da rede municipal tenham salários equiparados com os professores e técnicos da rede estadual, porque na verdade estamos trabalhando mais e recebendo o mesmo valor que os da rede estadual”, falou.
Conforme a presidente, os professores da rede estadual trabalham 30h por semana e recebem R$ 1.567 e os professores da rede municipal trabalham 40h e recebem o mesmo valor. “O que queremos é que seja feita uma equiparação na carga horária ou que os profissionais trabalhem essas 40h e possam receber por isso também”, reivindicou.
Ainda conforme a presidente, uma assembleia foi marcada para o dia 10 de setembro para avaliar os avanços. “A comissão vai analisar quais os coeficientes que poderão ser aplicados para a categoria e no que poderá haver avanço em relação à equipe de apoio, já que eles têm que trabalhar as 40h”, defendeu.
O secretário de Planejamento do município, Valdir Favareto, disse ao G1 que uma comissão foi formada e a partir da próxima segunda-feira (10) as reivindicações serão avaliadas. Segundo ele, até setembro todas as questões devem ter sido analisadas. "Não temos como prometer uma solução sendo que não temos um orçamento suficiente para fazer isso”, argumentou.
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