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Política
Terça - 04 de Junho de 2013 às 16:57

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O vereador Onofre Júnior (PSB), primeiro vice-presidente da Câmara de Cuiabá, apresentou três requerimentos durante sessão plenária dessa terça-feira (04). Ele solicita da prefeitura dados sobre processos licitatórios e dispensas de licitação, feitas a partir de janeiro, contratos para aluguel de maquinário e detalhes das ações do Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon).

No caso das licitações e dispensas, o vereador já havia solicitado dados similares no mês passado, mas ele afirmou que a resposta da Prefeitura não atendeu às expectativas. "Isso porque o município não detalhou todos os processos e os motivos que levaram a contratar empresas sem concorrência pública", disse.

No caso do maquinário, segundo Onofre, o requerimento se deve ao fato de que o município alega não ter equipamentos suficientes para atender a demanda da Secretaria Municipal de Obras Públicas. "Além do mais, o ex-prefeito Chico Galindo (PTB) declarou ter deixado pelo menos 67 máquinas, mas o staff do prefeito Mauro Mendes garante ter recebido apenas 30".

O vereador disse que a suposta falta de maquinário levou a prefeitura a alugar máquinas no valor de R$ 9,5 milhões. “Temos visto uma avalanche de licitações e contratos milionários que trazem muitas dúvidas, pois uma gestão dizia que havia muitos recursos e máquinas. A gestão atual diz o contrário. Onde foi parar esse maquinário?”, questionou.

Onofre apresentou, durante a sessão, um vídeo com uma entrevista do programa que apresenta (Cidadão Consumidor), em que o secretário municipal de Obras Públicas, Marcelo Oliveira, afirma que até mesmo o pessoal que usará o maquinário será contratado pelas empresas.

Em relação ao Procon, o vereador disse que quer saber quantas pessoas foram atendidas nesse ano, quais as principais demandas, entre outros. O parlamentar tem na defesa do consumidor uma das principais bandeiras do mandato.

“Nós estamos aqui zelando pela coisa pública. Queremos detalhes para saber se tudo está respeitando a lei”, disse. Segundo ele, o município terá 15 dias para responder.






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