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Saúde
Terça - 24 de Dezembro de 2013 às 22:20

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 Cientistas realizaram um estudo e constataram que anti-inflamatórios, como a aspirina, podem ajudar a combater a raiva. O fato foi afirmado após a conclusão de que excessivas crises nervosas estarem ligadas à inflamação do corpo.  
 
  Os pesquisadores norte-americanos descobriram que as pessoas com maior índice de raiva também contam com maior nível de inflamação no corpo. Os níveis de uma proteína foram duas vezes mais elevados em indivíduos explosivos, enquanto outra molécula estudada também estava presente em pessoas com registros de comportamento agressivo.  
 
  “Estes dois fatos mostram que existe uma correlação com agressividade e impulsividade, mas não com problemas psiquiátricos”, afirmou o cientista e professor Emil Coccaro, da Universidade de Chicago. Ele ainda comentou que a raiva não pode ser olhada como um mau comportamento, e sim como um problema relacionado a genética e que pode e deve ser tratado. “Os medicamentos que reduzem a inflamação também podem reduzir a agressividade”, afirmou o professor.  
 
  Segundo um estudo realizado em 2006, a raiva afeta mais de 5% dos adultos. Normalmente as primeiras crises nervosas se iniciam na adolescência, por volta dos 13 anos nos meninos, e 19 anos nas meninas.  
 
  Ela aumenta o risco de outras doenças, como ansiedade, depressão e abuso de álcool e drogas. Além disso, maiores níveis de nervosismo também estão relacionados a doenças cardíacas, pressão alta, derrame, diabetes, artrite, úlceras e dores de cabeça.
 





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