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Política
Quinta - 06 de Junho de 2013 às 17:08

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Conselheirojá responde há 11 denúncias noSTJ (Foto: Arquivo TVCA)
Conselheirojá responde há 11 denúncias noSTJ (Foto: Arquivo TVCA)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu mais duas denúncias contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Humberto Bosaipo, e manteve o afastamento dele do cargo. O conselheiro é acusado pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, no período em que atuava como deputado estadual e presidiu a Assembleia Legislativa do estado. De acordo com a ministra relatora da ação, Eliana Calmon, a decisão desta quarta-feira (5) é devido à gravidade das acusações.

O advogado que defende Humberto Bosaipo não foi localizado para falar sobre o assunto. Conforme a decisão, o conselheiro deverá permanecer afastado das funções até o término da instrução do processo criminal. O Ministério Público Federal apresentou 20 denúncias relativas aos episódios suspeitos, todas de relatoria da ministra. No entanto, até o momento, houve o recebimento 11 denúncias e as outras estão pendentes de julgamento.

Humberto Bosaipo foi afastado da função pela primeira vez em março de 2011 e o afastamento dele foi mantido em, pelo menos, três decisões, sendo a última no mês de março deste ano. Segundo o MPF, o réu teria criado uma empresa de fachada à qual eram destinados cheques emitidos pela Assembleia Legislativa. À época, Bosaipo era deputado estadual e também chegou a assumir a presidência e primeira secretaria do órgão, onde eram emitidos os cheques. A denúncia por formação de quadrilha foi rejeitada.

Na outra ponta do esquema estaria a factoring do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, que emprestava dinheiro aos deputados. As supostas fraudes vieram à tona com a operação Arca de Noé, deflagrada pela Polícia Federal em 2002. Na ocasião, foram apreendidas centenas de cheques do Legislativo estadual em estabelecimentos de factoring de propriedade do ex-bicheiro, que está no presídio federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Os cheques foram emitidos em nome de empresas de fachada, o que levou à abertura de diversos inquéritos para comprovar se elas realmente prestaram serviços à Assembleia Legislativa ou se foram utilizadas apenas para desvio e apropriação indevida de recursos.





Fonte: Do G1 MT

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