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Polícia
Sexta - 07 de Junho de 2013 às 19:12

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A Gerência de Combate ao Crime Organizado da Polícia Judiciária Civil desarticulou uma quadrilha que utilizava do golpe do falso sequestro para extorquir vítimas.

O golpe era praticado de dentro da Penitenciária Central do Estado, por três detentos do Raio 2. Os reeducandos Jair da Silva, Cleverson Patrick Ferreira do Carmo e Luciano Correa de Arruda, ligavam aleatoriamente para telefones celulares de vítimas e diziam que estava com um parente (um filho, irmão, pai ou mãe) sequestrado e exigiam dinheiro em troca da vida dele. Com ameaças de morte e utilizando do nervosismo da vítima, os golpistas acabam convencendo a vítima de que realmente está com alguém de sua família.

Do lado de fora, os presidiários contavam com apoio de Cerdilene Santana Antunes, 44, que cedia contas correntes de cinco agências bancárias de Cuiabá, para as vítimas depositarem o dinheiro, que depois era repassados aos comparsas Carlos Guilherme da Silva Junior, 31, Glauco César Arruda Zatar, 28 e ao menor P.H.O.S, 16 anos. Todos foram autuados nos crimes de quadrilha ou bando e extorsão, sendo o menor responsabilizado em ato infracional.

A mulher contou aos policiais do GCCO que apenas recebia, retirava e transferia os valores recebidos nas contas bancárias. Ela também informou que é namorada do presidiário Jair da Silva, a qual conheceu através de uma amiga durante visita no presídio.

Com extratos apreendidos das contas da suspeitas, os policiais identificaram quatro depósitos, um R$ 1,2 mi e três R$ 1 mil, todos de extorsão de vítimas que caíram no golpe, nos últimos dois meses. “A quadrilha sempre começa com valores altos de R$ 15 a 20 mil, mas depois vai baixando para valores que é possível sacar rapidamente”, explicou o delegado Flávio Henrique Stringueta, chefe da Gerência de Combate ao Crime Organizado.

De acordo com o delegado, a quadrilha conseguiu extorquir dinheiro de cinco vítimas, identificadas até agora, mas o número de pessoas que recebem o golpe é muito maior. “Tem muita gente que não cai no golpe, mas o crime aconteceu mesmo que a pessoa não tenha depositado o dinheiro, por isso pedimos que seja comunicado à polícia”, destaca o delegado. (Ascom)
 






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