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Política
Sábado - 08 de Junho de 2013 às 10:48

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Em um discurso de pré-candidato ao governo no ano que vem, o ex-diretor-geral do Dnit Luiz Antônio Pagot (PTB) atacou, durante o primeiro encontro regional do PTB, nesta sexta (7) em Campo Verde (140 km de Cuiabá), o “Estado abandonado” de Mato Grosso pela gestão Silval Barbosa (PMDB). Para Pagot, o que foi construído na administração do aliado e amigo, senador Blairo Maggi (PR) está em desconstrução pelo chefe do Palácio Paiaguás. “Passei na região Oeste, onde tem um monte de deputados estaduais, deputado federal, região de 14 municípios, e o que se ouvia era: as últimas obras foram vocês que fizeram”, afirmou o novo petebista.

 

Ele lembrou que, na época da primeira gestão de Maggi, quando ocupava a ‘poderosa’ secretaria estadual de Infraestrutura (Sinfra), o Governo fazia parcerias para levar pavimentação. O recém-filiado citou a “Parceria Público-Privada”, PPP Caipira, onde os municípios e produtores se organizavam em associações para construir rodovias e o Governo entrava com projetos e execução de obras como contrapartida, no que ele chamou de compartilhar tarefas. “Construímos no Governo Blairo Maggi 1,1 mil pontes, gastando apenas 30% dos recursos necessários, e os demais com recursos da sociedade, de forma compartilhada”, detalhou.

Pagot afirmou também que, na administração compartilhada, o governo sempre ouvia as reivindicações da população. O pré-candidato a majoritária do PTB ainda disse que o desenvolvimento e a grande maioria da infraestrutura construída em Mato Grosso, como pavimentação, pontes e construção de casas com recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), foram feitas com a mobilização do povo.

Como uma fórmula de solucação, para mudar a situação criticada por ele e os demais petebistas, Pagot pediu união do partido para se organizar e enfrentar o governo Silval na disputa do ano que vem. Na opinião dele, o Governo tem feito uso errado do Fethab e concentrado verba em Cuiabá para obras da Copa, sem investir nos municípios. Suas críticas se referem ao fato da gestão ter recursos do Governo Federal para fazer estas obras e, mesmo assim, utilizar verba do fundo - destinado a pavimentação de rodovias - na Secopa.





Fonte: RD News

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