Após remédios vencidos, Mauri quer romper contrato com Ipas
Mauri usou relatório preliminar da AGE.
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O secretário estadual de Saúde, Mauri Rodrigues, com base em um relatório preliminar da Auditoria Geral do estado (AGE), deu início ao processo de rompimento de contrato com a Organização Social (OS) Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (IPAS) para a gestão da Farmácia de Alto Custo, devido à descoberta de remédios vencidos no estoque do órgão e a falta de 104 itens na Farmácia do estado.
No início desta semana, conselheiros estaduais de saúde, o secretário da pasta, e a ouvidora-geral do Sistema Único de Saúde (SUS), Edna Marlene da Cunha Carvalho se reuniram nesta quarta-feira (5) em assembleia ordinária do Conselho Estadual de Saúde para discutirem a falta de medicamentos na Farmácia de Alto Custo e inúmeras caixas de medicamentos vencidos que foram descartadas recentemente.
Conforme Edna, há mais de um ano 104 medicamentos de alta complexidade, estão em falta na Farmácia de Alto Custo, a maioria deles essenciais para que pacientes com doenças graves não venham a óbito.
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT) abriu sindicância para apurar as responsabilidades sobre dezenas de caixas de medicamentos vencidos que deveriam ser distribuídos à população na Farmácia de Alto Custo. Técnicos da Auditoria Geral do Estado (AGE) analisam o material e a documentação da compra destes produtos para tentar saber por qual motivo os remédios ultrapassaram o prazo de validade antes de serem entregues. A denúncia da existência de lotes causou revolta em dezenas de pacientes.
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