De acordo com a PM, cerca de 1 mil pessoas participam do evento. Organizadores querem debate descriminalização da droga.
Manifestantes realizam Marcha da Maconha em São Paulo
Centenas de pessoas se concentraram neste sábado (8) no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e por volta das 16h20 iniciaram a Marcha da Maconha em direção à Consolação. Eles ocupavam três faixas da via e a polícia acompanhava a movimentação à distância. Às 17h, os manifestantes entraram na Rua Augusta. Segundo o Major Élcio Góes, 150 homens realizavam o policiamento. A PM estima que 1 mil pessoas participam da manifestação.
Gabriela Moncau, uma das organizadoras da marcha, afirma que o evento deve atingir 7 mil pessoas. Ela diz que o objetivo é mostrar que o debate tem a ver com saúde e segurança. "Com aulas públicas vamos trazer uma discussão com qualidade", afirmou.
Um grupo de pessoas fumava maconha, soltava fogos e gritava: "Olha, que vergonha, o busão está mais caro que a maconha."
A programação do evento prevê organização dos blocos de acordo com a proposta de uso da maconha: religioso, medicinal ou psicodélico. Também há grupos feminista, de esquerda, da Zona Sul, da Zona Leste, contra a internação compulsória.
O chamado "Bloco do Atraso" homenagearia "figuras ilustres do obscurantismo moralista e religioso que atravancam o avanço dos direitos civis no Brasil." A organização colocou no grupo a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, e os deputados Osmar Terra, Givaldo Carimbão e Marcos Feliciano.
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