Enfermeiro é indiciado por morte de juíza em Mato Grosso
Desde o momento do crime, registrado na última sexta-feira (7), o delegado ouviu 12 pessoas, entre amigos do casal, funcionários do Fórum da cidade, onde ela foi morta, e policiais que participaram da captura do acusado na segunda-feira (10), além do próprio acusado, que chegou a participar de uma reconstituição, mas, no momento do depoimento, se reservou ao direito de só falar em juízo. O único documento que falta ao procedimento é o laudo na arma usada no crime, um revólver calibre 38 encontrado nas proximidades do Fórum.
Para o delegado, não há dúvidas de que o enfermeiro premeditou a morte da magistrada e se aproveitou da autorização de livre acesso ao Fórum para entrar armado e executar Glauciane. A motivação do crime também está clara para Borges, o inconformismo como fim da relação e o início de um namoro por parte da juíza.
Assim que receber o inquérito, o MPE tem prazo de 5 dias para oferecer a denúncia, que deverá ser apreciada pelo juiz substituto de Alto Taquari. Até lá, o enfermeiro permanece preso em uma cela especial do anexo da Penitenciária Central do Estado (PCE). Se condenado pelo crime, o enfermeiro poderá pegar pena de 12 a 30 anos de reclusão em regime fechado.
Comentários