Pouca gente sabe, mas Natália Sarraff, filha mais velha de Joelma, já tem uma carreira consolidada como cantora. Vocalista da banda "Forró saborear" há 4 anos, ela possui quatro CDs gravados e, assim como a mãe, também tem o sonho de, no futuro, seguir carreira gospel.
A jovem conversou com a Retratos da Vida e falou da dificuldade que teve para se firmar no mundo artístico. Natália também comentou as polêmicas que envolveram o nome da mãe, como a declaração de que ela seria contra os gays, e negou o fim da banda Calypso.
Casada e morando em São Paulo, Natália, de 23 anos, começou a carreira de cantora aos 12, incentivada pela avó Maria de Nazaré, que tocava acordeão na igreja.
“Minha família é toda evangélica, e eu cresci nesse meio. E foi difícil porque ao mesmo tempo que abriu portas teve muita cobrança e comparação com a minha mãe. No início, minha mãe não queria muito que eu seguisse esse caminho. Quando gravei meu primeiro CD, aos 15 anos, ela chegou a pedir para eu mudar de ideia e estudar. Era preocupação de mãe”, conta Natália, que hoje tem todo o apoio de Joelma. Tanto, que ela já foi convidada por Chimbinha para integrar o Calypso e ser preparada para substituir a mãe.
“Isso não vai acontecer", avisa Natália. "Quero ter carreira solo, ser reconhecida como a Natália Sarraff e, no futuro, ser cantora gospel. Hoje, já consigo me apresentar pelo meu nome e chegar nos lugares e muita gente não saber que sou a filha da Joelma. Sem falar que a Calypso é só eles. Não tem comparação. Não vou substituir minha mãe na banda”, explica.
Natália também comentou a declaração que Joelma fez durante um show em Recife, no fim de semana, dizendo que iria abandonar o Calypso para seguir carreira gospel. “A banda não vai terminar. Ela falou, sim, que deseja seguir carreira gospel, mas isso não vai acontecer agora. Ainda tem o filme (sobre a história da banda), CD para ser lançado... Ela só deve largar a banda daqui a uns dois ou três anos”.
Essa semana, Natália teve fotos suas de biquíni, publicadas em seus perfils nas redes sociais, reproduzidas pelo site do EXTRA. Em relação às críticas que recebeu sobre as imagens expostas, ela prefere não dar a mínima.
“Ainda bem que eu estava bonita de biquíni, né? Estou acostumada com o povo falando. Muita gente elogia e muita gente fala mal. Faz parte. No início, quando eu lia notícias ruins da minha mãe, ficava mal. Quando disseram que ela morreu, eu que quase morri. Mas, hoje, levo numa boa”.
Um exemplo de que a família não se deixa mesmo abater com as notícias negativas que saem sobre Joelma foi a polêmica declaração da mulher de Chimbinha sobre os gays. Na ocasião, a cantora chegou a dizer que se tivesse um filho gay “lutaria até a morte para fazer sua conversão”.
“Nós, da família, entendemos bem o que ela quis dizer. Minha mãe não é contra gays. Até porque trabalha com eles. Ela só disse o que estava escrito na Bíblia, que homem deve ficar com mulher, e mulher deve ficar com homem. Isso repercutiu de forma errada, e ela foi mal interpretada”, defende Natália.
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