PMDB aposta em Neri Geller para fortalecer chapa em 2014

Chico Ferreira Suplente de deputado federal Neri Geller (PP) e atual secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura

O PMDB dá seguimento ao fortalecimento do partido no Estado com vias às eleições de 2014. Entre as apostas da sigla está o atual secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e suplente de deputado federal, Neri Geller (PP), que está se filiando ao PMDB. O partido busca chapas fortes para a Assembleia Legislativa e a Câmara Federal.

O presidente estadual do partido e deputado federal Carlos Bezerra observa que o PMDB deve abrir mão da vaga majoritária na disputa ao governo do Estado em sucessão ao atual governador Silval Barbosa (PMDB) para contemplar outras siglas.

“Para manter este amplo arco de alianças que o governador almeja, é natural que o PMDB tenha que abdicar de algumas vagas, mas estamos nos fortalecendo com uma chapa para deputados estaduais e federais”, ressaltou.

Sobre a possibilidade de concorrer a reeleição, o deputado federal considera que a decisão será partidária. Já os atuais deputados estaduais do partido, Romoaldo Junior e Teté Bezerra são cotados para a reeleição.

Os nomes para a Câmara Federal e o Senado, caso Bezerra opte por não disputar a reeleição, são o prefeito de Sinop, Juarez Costa e o de Neri Geller. “O Neri está se filiando no PMDB e estes dois nomes são fortes para enfrentar uma disputa seja na Câmara, seja no Senado”, destacou.

Bezerra revela que o diálogo com outros partidos será retomado a partir da próxima semana, com encontro previsto com o PT, com potencial presença do governador, caso as agendas não se choquem.

Sobre outros partidos como o PSD que tem cobrado mais apoio do PMDB, o presidente atenta para o fato de que todos os aliados serão chamados para debate. “Nenhum partido se elege sozinho, todos precisam da aliança”, observou.

O deputado federal Eliene Lima (PSD) afirma que se sente contemplado na base governista, mas que apesar do governador já ter sinalizado que pretende manter a aliança, ainda não houve diálogo institucional oficial entre as duas siglas.

Atualmente, o PT, PSD, PP e PR compõe a chapa governista do PMDB.