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Bezerra alerta quanto a quedas nas exportações
Em pronunciamento na Câmara, o deputado Carlos Bezerra (PMDB) manifestou-se preocupado com a queda nas exportações brasileiras. Segundo ele, nos dois primeiros meses deste ano, o Brasil perdeu US$ 6 bilhões com o que deixou de vender para a China, os Estados Unidos, a União Europeia e a Argentina, em comparação com o ano passado.
Conforme o deputado, o ex-ministro das Relações Exteriores Luiz Felipe Lampreia, alerta para uma ameaça ainda maior. Na opinião de Lampreia, as grandes potências estão buscando celebrar entre si acordos de última geração, que propiciem a integração das cadeias produtivas. Já o Brasil, preso à regra de negociação conjunta do Mercosul, corre o risco de ficar de fora desse novo jogo, que provavelmente dominará o comércio internacional nos próximos anos.
“O País precisa avaliar com cuidado o que está ocorrendo e fazer as devidas correções de rumo, para não perder a posição de destaque que chegou a ocupar no comércio exterior”, observou Bezerra.
Bezerra avalia que a perda de competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional não pode mais ser atribuída exclusivamente ao desaquecimento das principais economias do mundo.
“Na verdade, dependemos muito das commodities, que não oferecem perspectivas tão boas quanto há dois ou três anos, e, nos manufaturados, nossa indústria demonstra pouco vigor para enfrentar o acirramento da concorrência”, afirmou.
O deputado citou dados publicados pelo jornal Valor Econômico, em sua edição de 2 de maio, que revelam a extensão das dificuldades que o País enfrenta. O Brasil tem perdido fatias de mercado nos seus maiores parceiros, ainda que o câmbio seja hoje mais favorável às exportações do que no ano passado.
No primeiro trimestre deste ano, as vendas para o exterior caíram 7,7% em relação ao mesmo período de 2012. A explicação mais fácil seria a má situação econômica mundial, mas uma análise comparativa dos números aponta para outra realidade.
As compras totais da China no mundo cresceram 8,4% de janeiro a março, em comparação a igual período do ano passado, enquanto as vendas brasileiras para o mercado chinês caíram 2,2%.
A importação total da Argentina no trimestre aumentou 5%, e as exportações brasileiras para lá tiveram uma redução de 10,4%.
Para o Chile, o Brasil vendeu 11,7% menos nesse período, embora as compras globais dos chilenos tenham aumentado 6,3%.
A tendência é a mesma quando se trata dos Estados Unidos ou da União Europeia, ainda que as estatísticas se refiram somente ao primeiro bimestre.
Em janeiro e fevereiro, a importação americana total teve crescimento muito pequeno, de 0,14%, mas as vendas do Brasil para os Estados Unidos despencaram 25%.
A União Europeia diminuiu suas compras globais em 2,6%, enquanto as vendas brasileiras para a zona do euro caíram 9,7%. “Ou seja, tanto faz se nossos principais parceiros aumentaram, mantiveram ou diminuíram suas importações: o declínio das vendas brasileiras ocorreu em todos os casos”, observou Bezerra.
Conforme o deputado, o ex-ministro das Relações Exteriores Luiz Felipe Lampreia, alerta para uma ameaça ainda maior. Na opinião de Lampreia, as grandes potências estão buscando celebrar entre si acordos de última geração, que propiciem a integração das cadeias produtivas. Já o Brasil, preso à regra de negociação conjunta do Mercosul, corre o risco de ficar de fora desse novo jogo, que provavelmente dominará o comércio internacional nos próximos anos.
“O País precisa avaliar com cuidado o que está ocorrendo e fazer as devidas correções de rumo, para não perder a posição de destaque que chegou a ocupar no comércio exterior”, observou Bezerra.
Bezerra avalia que a perda de competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional não pode mais ser atribuída exclusivamente ao desaquecimento das principais economias do mundo.
“Na verdade, dependemos muito das commodities, que não oferecem perspectivas tão boas quanto há dois ou três anos, e, nos manufaturados, nossa indústria demonstra pouco vigor para enfrentar o acirramento da concorrência”, afirmou.
O deputado citou dados publicados pelo jornal Valor Econômico, em sua edição de 2 de maio, que revelam a extensão das dificuldades que o País enfrenta. O Brasil tem perdido fatias de mercado nos seus maiores parceiros, ainda que o câmbio seja hoje mais favorável às exportações do que no ano passado.
No primeiro trimestre deste ano, as vendas para o exterior caíram 7,7% em relação ao mesmo período de 2012. A explicação mais fácil seria a má situação econômica mundial, mas uma análise comparativa dos números aponta para outra realidade.
As compras totais da China no mundo cresceram 8,4% de janeiro a março, em comparação a igual período do ano passado, enquanto as vendas brasileiras para o mercado chinês caíram 2,2%.
A importação total da Argentina no trimestre aumentou 5%, e as exportações brasileiras para lá tiveram uma redução de 10,4%.
Para o Chile, o Brasil vendeu 11,7% menos nesse período, embora as compras globais dos chilenos tenham aumentado 6,3%.
A tendência é a mesma quando se trata dos Estados Unidos ou da União Europeia, ainda que as estatísticas se refiram somente ao primeiro bimestre.
Em janeiro e fevereiro, a importação americana total teve crescimento muito pequeno, de 0,14%, mas as vendas do Brasil para os Estados Unidos despencaram 25%.
A União Europeia diminuiu suas compras globais em 2,6%, enquanto as vendas brasileiras para a zona do euro caíram 9,7%. “Ou seja, tanto faz se nossos principais parceiros aumentaram, mantiveram ou diminuíram suas importações: o declínio das vendas brasileiras ocorreu em todos os casos”, observou Bezerra.
Fonte:
Assessoria
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/14201/visualizar/
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