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Internacional
Quinta - 26 de Dezembro de 2013 às 07:56

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 Os Estados Unidos exigiram nesta terça-feira a "cessação imediata das hostilidades" no Sudão do Sul para que possam começar as "negociações políticas" entre as duas facções em conflito.
 
"O secretário de Estado, John Kerry, exigiu tanto do presidente sul-sudanês, Salva Kiir, como do ex-vice-presidente Riek Machar que aceitem a cessação de hostilidades e comecem negociações políticas", explicou Jen Psaki, porta-voz do Departamento de Estado.
 
O enviado especial de EUA, Donald Booth está na capital do país, Juba, para tentar assegurar um compromisso final de Kiir e Machar de iniciar estas conversas "nos próximos dias".
 
A cessação de hostilidades ofereceria o acesso "crítico" de ajuda humanitária à população em "extrema necessidade" e abriria o "espaço" para um diálogo político entre as partes, acrescentou a porta-voz.
 
"A capacidade de implementar esta cessação do fogo enviaria um forte sinal aos cidadãos do Sudão do Sul e do mundo que seus líderes têm a coragem de aceitar o compromisso", indicou. Por último, Psaki ressaltou que "a violência hoje não semeará o caminho para um amanhã mais próspero e estável."
 
Hoje, o coordenador humanitário da ONU no Sudão do Sul, Toby Lanzer, denunciou que milhares de pessoas morreram desde o início dos combates no país após a tentativa de golpe de Estado do último dia 15, e confirmou a descoberta de uma vala comum.
 
Em resposta à violenta situação, o Conselho de Segurança aprovou hoje por unanimidade o envio de 5,5 mil capacetes azuis à Missão da ONU na região (UNMISS) e a busca de uma solução política ao conflito.




Fonte: EFE

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