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Política
Terça - 25 de Junho de 2013 às 14:23

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O senador Pedro Taques (PDT-MT) defendeu a realização da reforma política por uma constituinte exclusiva. Para ele, o atual Congresso não tem mais credibilidade para votar essa matéria. Em pronunciamento nesta segunda-feira (24.06), ele questionou se a reforma, feita pelo atual Congresso, não implicaria em “um retrocesso nas garantias do exercício democrático”.

“Será que todos os interesses são republicanos? Ou nós acreditamos ainda que coelho da páscoa bota ovo de chocolate? Os interesses aqui podem ser outros, por isso defendo a reforma política por meio de uma constituinte exclusiva para tratar deste tema”, afirmou o senador, propondo ainda que os constituintes que votem a reforma sejam submetidos a uma quarentena, de quatro ou oito anos, durante a qual serão impedidos de exercerem outro cargo eletivo. A medida seria uma forma de impedir que os constituintes se projetassem a partir da reforma.

Pedro Taques sugeriu também a possibilidade de participação, na constituinte exclusiva para a reforma política, de cidadãos não filiados a partidos políticos. Para o parlamentar, os partidos políticos não representam mais entidades intermediárias entre o cidadão e o governo.

“Hoje vivemos um novo país. Não é mais o mesmo da semana passada. O cidadão tem outras demandas, quer outras coisas. Não nos veem mais como seus representantes, isso é fato”, disse.

O parlamentar criticou os pronunciamentos da presidente Dilma Rousseff feitos nesta segunda-feira e na última sexta-feira. Ele lembrou que há no Congresso vários projetos tratando das propostas apresentadas pela presidente, como a transformação da corrupção em crime hediondo e a própria reforma política. Mas afirmou que, mesmo o governo tendo “a maior base da história universal”, nenhum deles foi aprovado, por falta da chamada “vontade política”.

 






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