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Cidades
Terça - 25 de Junho de 2013 às 14:47

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Representantes do  Conselho Estadual de Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde se reuniram  com a direção do Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas) nesta terça-feira (25), no Hospital Metropolitano de Várzea Grande, para discutir a paralisação dos atendimentos no Hospital, que  entra hoje no quinto dia.

Os médicos afirmam que o serviço só será retomado quando os acordos forem devidamente oficializados pela SES e os pagamentos atrasados, que somam cerca de R$ 10 milhões, efetuados ao Ipas, que gerencia a unidade.

O corpo médico da instituição anunciou a suspensão dos atendimentos por tempo indeterminado na manhã da sexta-feira (21), quando pacientes que chegaram para realização de procedimentos previamente agendados foram pegos de surpresa com as portas da unidade fechadas.

À noite, a SES chegou a emitir uma nota em nome do Ipas afirmando que os serviços não tinham sido paralisados e os impasses financeiros resolvidos. Mas nesta segunda-feira (24) a reportagem confirmou que as portas do hospital continuavam fechadas à população, o que desmente a posição oficial do governo.

De acordo com a assessoria a SES deve se pronunciar ainda hoje sobre a paralisação dos atendimentos  no Hospital Metropolitano de Várzea Grande.

Motivos Fechamento

No comunicado colado nos vidros do Pronto-Atendimento e entregue à população que procura a unidade, o corpo clínico do hospital explica os motivos da paralisação. Atrasos nos repasses mensais, falta de adequação dos valores financeiros e a dívida gerada pela criação de novos serviços estão entre eles. De acordo com os profissionais, a situação se tornou “insustentável”.

Coordenador médico do Hospital Metropolitano, Alberto Bicudo nega que os profissionais da instituição tenham afirmado o retorno às atividades nesta segunda-feira (24).

Segundo ele, as negociações ainda são realizadas, porém, nada foi formalizado. “Nós queremos um acordo documentado, porque até agora tudo que foi discutido não foi para o papel. Já percebemos que acordo ‘de boca’ não resolve nada. Assim que tivermos um documento com o comprometimento do Estado em sanar as dívidas do hospital, retornaremos nossas atividades”.

( Colaborou Bruna Pinheiro )

 





Fonte: A Gazeta

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