Cuiabá: 12 dependentes químicos aceitaram tratamento contra as drogas
Seis dependentes químicos estão internados em clínicas para se livrar do vício das drogas e outros seis receberão tratamento ambulatorial. Outros cinco não aceitaram passar por nenhum tratamento contra a dependência química. Este foi saldo final da operação "Rosas dos Ventos", que, ontem, abordou 45 usuários de drogas em vários pontos de Cuiabá e atendeu famílias que necessitavam de ajuda para seus filhos.
O delegado Jesset Munhoz, que coordenou ação na delegacia do Coxipó, disse que a maioria das pessoas que passaram por atendimento médico, psicólogo, enfermagem e assistentes sociais da equipe de triagem da Coordenadoria Estadual de Políticas Sobre Drogas (COESP), tinham idade 25 e 35 anos, sendo 14 homens e três mulheres, e mais de 90% deles com filhos, que são cuidados pelos pais ou avós. "Isso foi o que mais chamou a atenção", disse o delegado.
A equipe de triagem ainda identificou que todos eles fazem uso de drogas já há vários anos, tendo alguns até mais de 11 anos. "Em todos os casos a família tem conhecimento", acrescentou Jesset.
Entre os casos atendidos, há o de uma mulher de 30 anos, mãe de 5 filhos pequenos, criados pela avó. A mulher se recusava a receber tratamento, mas depois de passar pelo atendimento psicológico aceitou a entrar no programa de internação para se tratar da dependência das drogas. A mulher deixou a casa para perambular pelas ruas, onde consome drogas e está sujeita a violência de toda a forma.
Conforme o delegado, os efeitos da operação seguiram, hoje, quando um pai e uma mãe procuraram a delegacia em busca de ajuda aos filhos usuários de drogas. Eles foram encaminhados à Coordenadoria Estadual de Políticas Sobre Drogas (COESP). "Como essa foi um iniciativa da Polícia Civil estão nos procurando", finalizou Jesset Munhoz.
A operação "Rosa dos Ventos" foi realizada, ontem, pela Polícia Civil em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Coordenadoria Estadual de Políticas Sobre Drogas (COESP), com apoio da Secretaria Municipal de Saúde, Serviço Social da Indústria, igrejas e colaboradores.
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