Governo abandona possibilidade de constituinte para reforma política
O governo da presidente Dilma Rousseff abandonou nesta terça-feira a possibilidade de uma assembleia constituinte para a reforma política, após a ideia ser rejeitada até mesmo pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), anunciou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
De acordo com ele, a falta de tempo hábil para a convocação de uma constituinte e a falta de concordância entre líderes políticos levou o governo a abandonar essa alternativa. A proposta de um plebiscito sobre o assunto, no entanto, está mantida.
"Não temos tempo hábil para realizar uma constituinte", disse Mercadante a jornalistas, lembrando que a possibilidade foi rejeitada por Temer e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
"A convergência possível é o plebiscito", acrescentou o ministro.
De acordo com Mercadante, a população responderá no plebiscito a questões específicas sobre a reforma política e essas questões serão definidas em conjunto por Dilma e por líderes da base e da oposição no Congresso em reunião a ser marcada ainda para esta semana.
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