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Política
Quarta - 26 de Junho de 2013 às 10:21

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O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), Luiz Antônio Pagot (PTB), voltou a criticar o governo de Silval Barbosa (PMDB) e taxou sua atuação e a de seu staff como um “retrocesso” a Mato Grosso.

"Silval pegou um Estado funcionando e, junto com sua equipe, fez uma modificação tão grande que tirou técnicos que estavam trabalhando para colocar pessoas sem experiência, para apadrinhados políticos"
 Considerado um dos “homens-fortes” na gestão do ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR), desde que deixou a base governista Pagot tem disparado críticas à gestão de Silval. Em abril, ele disse que a atual gestão estadual é “sofrível”.

Desta vez, o ex-diretor do DNIT, demitido pela presidente Dilma Rousseff (PT) em meio a suspeitas de corrupção, disse, em entrevista ao MidiaNews, que a insatisfação da população é "generalizada".

“O governo não é só um retrocesso do ponto de vista do papel do governador, é um conjunto. Silval pegou um Estado funcionando e, junto com sua equipe, fez uma modificação tão grande que tirou técnicos que estavam trabalhando para colocar pessoas sem experiência, para apadrinhados políticos completamente sem experiência”, disse.

"Agronegócio de lado"

Segundo Pagot, aliado do ex-prefeito Chico Galindo (PTB) e que deve disputar uma vaga para a Câmara Federal, no ano que vem, a insatisfação em Mato Grosso pode ser "sentida nas ruas".

“É notável que a insatisfação chegou em seu auge, em seu ponto crítico. Vemos manifestações nas ruas, na Assembleia Legislativa, nos sindicatos, nos movimentos sociais. O Governo deixou o agronegócio de lado, a Saúde, Segurança e Educação estão passando por crises crônicas”, pontuou.

Ele também criticou o uso dos fundos estaduais para investimentos em obras da Copa.

“O Fethab, destinado para habitação e estradas, não tem sido empregado. Ouvimos o Governo do Estado falar em destinar o recurso para a Copa, mas só parte dele tem sido empregado com essa finalidade. E o restante? As regiões se ressentem. Mato Grosso é gigantesco e a partir do momento que tira investimento e coloca no custeio, se nega a oportunidade para essas localidades”, afirmou.
 






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