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Política
Quinta - 27 de Junho de 2013 às 07:12

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Apesar de o governador Silval Barbosa (PMDB) ter avaliado que a sugestão de um plebiscito para definir os pontos de uma reforma política foi uma das propostas mais relevantes da presidente Dilma Rousseff (PT), durante a reunião com chefes de Estado realizada nesta segunda-feira (24), parlamentares da bancada federal de Mato Grosso avaliam que esta não é a maior prioridade do país.

Líder da bancada, o deputado Eliene Lima (PSD) acredita que a “transparência e a agilidade” no trato dos recursos públicos precisam ser implantadas com mais urgência.

A própria Dilma, em reunião ontem (25) com a direção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), voltou atrás em relação à convocação de uma Assembleia Constituinte. Apesar disso, ainda considera apresentar uma proposta de plebiscito, por meio do qual a população votaria os pontos da reforma política. Tal projeto deve ser apreciado pelo Congresso até outubro deste ano.

Para Eliene, a decisão representa a percepção da presidente sobre as reais demandas populares. “Ela percebeu que este descontentamento do povo é por falta de saúde, de educação. Não é a principal carência do povo a reforma política”, avalia.

Valtenir Pereira (PSB) reitera o posicionamento do líder e afirma que a população clama pelo combate à corrupção e investimento em áreas essenciais. “É claro que a reforma política ajuda, mas o grito das ruas é sobre essas outras questões”.

Ele pontua ainda que alguns itens da reforma política já foram, inclusive, consolidados, faltando ainda a instituição do financiamento público de campanha.

Líder da minoria na Câmara Federal, Nilson Leitão (PSDB) avalia que o novo posicionamento presidencial sana um erro anterior. “A Constituinte era inconstitucional. Uma manobra política ou um erro por incompetência”, critica.

O tucano defende estar nas mãos da presidente ações imediatas que atenderiam as reivindicações populares, como aprovação do Plano Nacional de Educação, redução da quantidade de ministérios e uma “faxina” na corrupção.

DIVERGÊNCIA – Já o senador Pedro Taques (PDT) comentou que a desistência da Constituinte foi desacertada. “Me parece que ela está muito mal assessorada. A presidente não pode voltar a opinião desta forma, sob o risco de trazer intranqüilidade à nação”.

 






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