O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Henrique Stringueta, disse que os presos, sendo um deles com idade de 21 anos, dois de 18 anos e outro de 19, vão responder por posse de artefato explosivo e quadrilha ou bando. Ele informou que a negociação dos explosivos era comandada por um homem que estava preso e ganhou a liberdade há seis meses. As investigações apontaram que a quadrilha estaria de posse de 14 explosivos e 10 deles seriam reservados para explodir o muro da penitenciaria.
Contudo, o delegado ressalta que vai aprofundar as investigações no intuito de localizar demais artefatos, que também podem ser utilizados na explosão de caixas eletrônicos, além de destruir muros de presídios para auxiliar na fuga de presos. “As investigações são permanentes, visto que essas quadrilhas, embora tenham diminuído suas atuações em Mato Grosso, têm ultrapassado as fronteiras do estado para agir em outras unidades da federação”, pontuou.
Apreensão
Na última semana, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apreendeu em Nobres, a 146 km de Cuiabá, 104 explosivos, equivalente a 208 quilos aproximados, com capacidade de destruição de 520 caixas eletrônicos e mais de 500 muros de presídios, além de vários carros-fortes.
Os artefatos explosivos foram furtados de uma empresa de cimentos, no dia 17 de janeiro deste ano, em Nobres, por um funcionário. Ele foi preso no dia 25 de junho pelo GCCO, com apoio de policiais da Delegacia da Polícia Civil do município. Com o material também foi apreendido um rolo de cordel detonador.
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