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Jayme critica ampliação de reservas indígenas em Mato Grosso
O senador Jayme Campos (DEM-MT) criticou, ontem, a política indigenista do governo federal, a qual, segundo ele, tem causado tensão social e clima de insegurança no campo. O parlamentar lembrou que usa com frequência a tribuna para denunciar distorções e irregularidades nos processos de limitação das reservas, tarefa que deveria ser de competência do Congresso Nacional, em sua opinião.
O senador citou o movimento Grito de Apiacás, que promoveu o bloqueio da rodovia MT-206 em protesto contra a recente demarcação de terras da etnia Kayabi, no Norte de Mato Grosso. Segundo Jayme Campos, a nova delimitação foi feita a partir de um laudo antropológico fraudulento e resultou na ampliação de um milhão de hectares para apenas cem índios, incluindo terras que foram vendidas e tituladas legalmente pelo governo de Mato Grosso no início dos anos 60.
"As novas demarcações impedem a exploração do calcário na região. O norte de Mato Grosso está perdendo sua única jazida de calcário, que é relevante para a agropecuária regional. É notório que a Funai (Fundação Nacional do Índio) nunca ouviu a população de Apiacás e de Mato Grosso sobre a demarcação destas terras", protestou.
Em aparte, o senador Ivo Cassol (PP-RO) disse que os povos indígenas não precisam de mais terras, mas de autorização para explorar seus atuais territórios para que não precisem mais pedir esmola à Funai ou ao governo. "Em Roraima, por exemplo, é proibido extrair qualquer coisa nas áreas indígenas, mas a exploração ilegal de diamante continua. Madeira, ouro e outras riquezas acabam parando no mercado ilegal. Nem os índios, nem os brancos ganham com isso. O Ministério da Justiça e o governo federal têm que tomar posição para estabelecer a paz e a segurança entre os povos", cobrou.
Solução - Jayme Campos disse haver uma luz no fim do túnel, visto que foi confirmada para o próximo dia 10 uma reunião entre o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, parlamentares do estado, prefeitos, sindicatos e produtores rurais: "A rodovia [MT-206] já foi temporariamente aberta na expectativa de que uma solução negociada ocorra nesta reunião. Temos esperança de que o bom senso prevaleça e se faça justiça, com a revogação do decreto que homologou a ampliação das terras em Apiacás", disse.
O senador citou o movimento Grito de Apiacás, que promoveu o bloqueio da rodovia MT-206 em protesto contra a recente demarcação de terras da etnia Kayabi, no Norte de Mato Grosso. Segundo Jayme Campos, a nova delimitação foi feita a partir de um laudo antropológico fraudulento e resultou na ampliação de um milhão de hectares para apenas cem índios, incluindo terras que foram vendidas e tituladas legalmente pelo governo de Mato Grosso no início dos anos 60.
"As novas demarcações impedem a exploração do calcário na região. O norte de Mato Grosso está perdendo sua única jazida de calcário, que é relevante para a agropecuária regional. É notório que a Funai (Fundação Nacional do Índio) nunca ouviu a população de Apiacás e de Mato Grosso sobre a demarcação destas terras", protestou.
Em aparte, o senador Ivo Cassol (PP-RO) disse que os povos indígenas não precisam de mais terras, mas de autorização para explorar seus atuais territórios para que não precisem mais pedir esmola à Funai ou ao governo. "Em Roraima, por exemplo, é proibido extrair qualquer coisa nas áreas indígenas, mas a exploração ilegal de diamante continua. Madeira, ouro e outras riquezas acabam parando no mercado ilegal. Nem os índios, nem os brancos ganham com isso. O Ministério da Justiça e o governo federal têm que tomar posição para estabelecer a paz e a segurança entre os povos", cobrou.
Solução - Jayme Campos disse haver uma luz no fim do túnel, visto que foi confirmada para o próximo dia 10 uma reunião entre o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, parlamentares do estado, prefeitos, sindicatos e produtores rurais: "A rodovia [MT-206] já foi temporariamente aberta na expectativa de que uma solução negociada ocorra nesta reunião. Temos esperança de que o bom senso prevaleça e se faça justiça, com a revogação do decreto que homologou a ampliação das terras em Apiacás", disse.
Fonte:
Agência Senado
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/13759/visualizar/
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