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Cidades
Quinta - 04 de Julho de 2013 às 17:33

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A partir do próximo ano, 55.175 meninas com idade de 10 e 11 anos deverão ser imunizadas gratuitamente contra o papilomavírus humano (HPV) em todo o estado de Mato Grosso. A vacina vai prevenir contra quatro variáveis do HPV, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero. O anúncio foi feito esta semana pelo Ministério da Saúde e a meta é que 80% do público-alvo sejam vacinados em todo o Brasil, alcançando cerca de 3,3 milhões de pessoas.
 
Segundo informações do Ministério da Saúde, a campanha vai começar em 2014, no início do ano letivo das instituições de educação. Para facilitar o acesso, as vacinas devem ser disponibilizadas nas instituições de saúde e nas escolas. As jovens só poderão receber a imunização com a autorização dos pais ou responsáveis e a vacina será aplicada em três doses. Após a aplicação da primeira, a segunda deverá ocorrer em dois meses e, a terceira, em seis meses.
 
Procurada pelo G1, a Secretaria de Estado de Saúde declarou que foi informada sobre a companha pelo Ministério da Saúde, mas que ainda não recebeu instruções de como conduzirá a iniciativa no estado. E que uma equipe regional ainda deve se reunir com o órgão para discutir o assunto.
 
A vacina disponibilizada pelo Ministéiro é do tipo quadrivalente e pode imunizar contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles, os tipos 16 e 18, respondem por 70% dos casos de câncer. Já os tipos 6 e 11 são de baixo risco, mas provocam cerca de 80% dos casos de verrugas genitais. O Ministério ainda estuda a possibilidade de uso da versão nonavalente, que agregará outros cinco sorotipos à vacina. A previsão é de que no primeiro ano, 12 milhões de doses sejam disponibilizadas e no ano seguinte o número deve cair para 6 milhões, pois parte do público-alvo já estará vacinado.
 
De acordo com o Ministério, a eficácia da vacina é comprovada em pessoas que ainda não iniciaram a atividade sexual e não tiveram nenhum contato com o vírus, por isso o público-alvo são meninas de 10 e 11 anos, para aumentar as chances de que elas sejam protegidas antes de iniciarem a vida sexual. Essa seleção foi baseada em evidências científicas, estudos sobre o comportamento sexual e a avaliação de especialistas que atuam no Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) vinculado ao Ministério da Saúde.
 





Fonte: Do G1 MT

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