TCE e MPE devem investigar tarifa do ônibus
Após denúncia do vereador Dilemário Alencar (PTB) ao Ministério Público Estadual (MPE) de que a Associação Matogrossense dos Transportes Urbanos (MTU) teria fraudado a planilha de tarifa do transporte coletivo, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) anunciou que irá pedir auditoria ao MPE e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).
“Irei pedir ao TCE e MPE para realizarem junto com a Prefeitura uma fiscalização na planilha, e eu entendo, que estes órgãos não irão se furtar de dar clareza nesta planilha, porque não pode haver dúvida se está correto ou não”, disse Mendes.
A medida do vereador foi anunciada após esclarecimentos do presidente do MTU, Ricardo Caixeta, sobre os cinco projetos de lei aprovados pela Câmara de Cuiabá após pressão popular. Caixeta havia afirmado que os projetos iriam impactar no valor da tarifa, sendo que somente com a volta dos cobradores, o valor subiria para R$3,41.
No entanto, Dilemário ressalta que o valor não poderia ser aumentado, já que, quando os cobradores foram retirados dos ônibus, não houve redução da tarifa.
Sobre o passe livre, em Cuiabá, o valor é subsidiado 50% pela Prefeitura e os outros 50% estão inseridos na tarifa dos demais usuários. Em Várzea Grande, a Prefeitura teve acesso ao meio passe, uma lei federal que subsidia 50% do passe, sendo que os outros 50% serão subsidiados pela Prefeitura.
Com relação a lei federal, Mendes explica que não tem conhecimento da mesma, mas que irá buscá-la para acessar os recursos. Conforme o prefeito, em 2012, o passe livre custou R$30 milhões, sendo que deste valor, 50% foi subsidiado pela Prefeitura. “O restante dos recursos do passe livre, pela tarifa, custaram cerca de 8% aos demais usuários. Mas, vamos nos inteirar desta lei e correr atrás”, garantiu.
Entre os projetos aprovados estão: a volta dos cobradores, ampliação do passe livre e fim da restrição de horário para os estudantes, a volta do pagamento em dinheiro e a desobrigação em pagamento com cartão.
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