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Polícia
Segunda - 08 de Julho de 2013 às 21:55

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Mayke Toscano
Governador Silval Barbosa durante encontro com a presidente Dilma Rousseff sobre pacto pela saúde
Governador Silval Barbosa durante encontro com a presidente Dilma Rousseff sobre pacto pela saúde

Após a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciar, nesta segunda (8), o pacto pela saúde e o programa “Mais Médicos”, o governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou que tentará viabilizar todas as ações propostas pela petista. O pacto tem três eixos principais, sendo a formação de profissionais, a reestruturação de hospitais e a contratação de médicos para as áreas necessitadas.

 

O peemedebista ainda ressaltou que Sinop, Rondonópolis e Cáceres, desde o ano passado, contam com cursos de medicina, que é um dos pontos centrais do pacto lançado pela presidente. Ainda de acordo com o governador, Mato Grosso já conta com um levantamento para saber quais são as demandas na área da Saúde.

A manutenção dos hospitais e a ampliação das parcerias com os municípios são os principais problemas, conforme Silval. “Precisamos ter recursos suficientes para contratar médicos no interior. Uma dificuldade dos municípios é conseguir estes profissionais para Atenção Básica”, disse. Ele acredita que com a criação de novos cursos de medicina a demanda poderá ser atendida em médio prazo.

Segundo Dilma, é preciso construir Unidades de Pronto Atendimento, postos de saúde e hospitais, para que assim a rede funcione direito, além de ser com profissionais qualificados. “É o pacto pela vida, é o pacto pela saúde dos brasileiros, em especial aqueles que mais precisam, os mais pobres”, disse a presidente durante o anúncio.

O governador, na sexta passada, contudo, se referindo ao programa do governo federal e o pacto da saúde, alertou que não adianta aumentar estrutura física das unidades de saúde com recurso da União se não houver como o Estado custear os serviços. Atualmente o Brasil conta com 1.815 vagas em cursos de medicina em Universidades Federais e a meta da União é dobrar esse número com a criação de mais 1.800, além de criar cursos em 60 novas cidades. Hoje, 57 municípios têm o curso. “Não se faz saúde sem médicos. Humanização se faz com profissionais”.

 

 

-- Governador Silval Barbosa (PMDB)

Governador Silval Barbosa (PMDB)

Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o Brasil tem número de estudantes de medicina abaixo de países com economia igual. O projeto também prevê a contratação de pouco mais de 3 mil e quase 2 mil técnicos, além da criação de novos cursos de residência em municípios que atenderem aos requisitos necessários. “Queremos formar bons médicos, mas sem campo de prática não é possível”.

 

O Centro-Oeste deverá ser beneficiado com 1.274 vagas em residência. O governo também irá construir cinco novos hospitais universitários, além de reformar os já existentes. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o Brasil tem 1,8 médicos a cada mil habitantes, número considerado “baixo e mal distribuído”.

Padilha anunciou o programa Mais Médicos, em que o governo federal contratará 10 mil médicos para atuarem em áreas necessitadas, seguindo um modelo inglês. Os estudantes de medicina também trabalharão dois anos no Sistema Único de Saúde, na Atenção Básica, como parte da formação acadêmica.

O ministro da Saúde também informou que atualmente o governo já tem R$ 7,4 bilhões contratados para a construção de unidades de atendimento e irá investir mais R$ 7,5 bilhões na construção e reforma hospitais. (Com assessoria)





Fonte: RD News

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